MAÇONARIA EGIPCIA NO BRASIL
A MAÇONARI EGÍPCIA NO BRASIL que pratica o Rito ARABE (rito Antigo do alto e Baixo Egito) é uma Associação Cultural e Filosófica, sem fins lucrativos, que tem como finalidade preservar e divulgar os rituais praticados no antigo Egito. Esses rituais englobam conceitos tais como: a vida após a morte, vida em outras galáxias e contatos com seres extra-terrestres, transmutação dos metais, mumificação, mantras, influência das energias vitais dos seres humanos, a divisão do corpo em espiritual, duplo, alma e corpo físico. É uma escola iniciática que mantém ligações com a fonte original, portanto classifica-se como de linha estrutural, diferente daquelas Escolas Iniciáticas que perderam o contato com a fonte original e portanto são classificadas como lineares, por manterem apenas a forma externa e algum tipo de forma interna. Como o nome sugere, a Maçonaria Egípcia é oriunda do Antigo Egito onde era praticada pelos antigos sacerdotes. Por ser a detentora de vários segredos sobre a humanidade, sempre foi perseguida, dentro e fora do Impérios dos Faraós, os quais sempre tentaram tomar o conhecimento dos sacerdotes e transferi-los para as mãos dos faraós. Manteve-se sempre invisível justamente para sobreviver a todas essas investidas. Os sacerdotes foram responsáveis pela ocultação e transferência de vários tesouros, inclusive múmias dos faraós para que a tradição não fosse profanada pelos ladrões de tumbas e invasores dos tesouros reais. A Maçonaria Egípcia foi perseguida pela Igreja Católica durante a expansão do cristianismo no Egito e novamente seus sacerdotes foram obrigados a se tornarem invisíveis aos olhos comuns. Participaram da iniciação de Napoleão quando da sua Missão no Egito, mas desligaram-se dos sábios que o acompanhavam e que eram representantes da Maçonaria Francesa. Mesmo assim, apoiaram Champollion para que ele pudesse revelar ao mundo a leitura dos hieróglifos e da escrita hierática. Apoiaram diversos egiptólogos para que eles pudessem encontrar as tumbas do Egito, principalmente no Vale dos Reis e que as protegessem, uma vez que a Ordem estava sem condições momentânea de continuar o transporte dos tesouros de um local para o outro. Alguns dos seus membros, sacerdotes mais adiantados nas práticas, em tempos bem atuais, espantaram o mundo com seus feitos utilizando simplesmente a mesma técnica empregada para a construção das pirâmides. Essa técnica foi acompanhada pelos primeiros sacerdotes na época da edificação daquelas construções e vem daí o conhecimento da técnica que o mundo até hoje desconhece, que fez com que blocos de até duas toneladas fossem transportados de pedreiras que estavam a mais de 800 quilômetros de distância, tendo o deserto no meio do caminho. Aproximadamente entre os anos de 1923 e 1930, adotou o nome de Maçonaria Egípcia com a finalidade de ocultar a sua verdadeira identidade e passou a praticar de forma aberta o Rito Escocês antigo e Aceito REAA e ocultamente o Rito ARABE na mesma Loja porem em sessões distintas. Foi a forma que os sacerdotes encontraram para adquirir uma identidade que era aceita, ainda que com restrições, mas menos agressiva, por parte da Igreja Católica, da Igreja Copta e de outras ordens que buscavam o extermínio da classe dos sacerdotes.Mesmo sob o manto da Maçonaria Egípcia, ainda foram perseguidos no reinado do Rei Fuad que proibiu a maçonaria no Egito, chamando-os de traidores do rei; após a queda do Rei Fuad um novo período de abertura para a maçonaria surgiu no Cairo com a proliferação de aproximadamente umas 18 Lojas das quais duas se mantinham no Rito ARABE e as demais praticavam a chamada Maçonaria Universal. Em 1966, os maçons do Grande Oriente Nacional do Egito, Loja que congregava a maioria dos Irmãos Egípcios enfrentou uma grande perseguição tanto do Governo quanto da religião, sendo as Lojas fechadas com a proibição de que se abrissem outras, com a reputação que não passavam de reduto político onde os membros tramavam contra o governo e contra o islã. Com o fechamento das Lojas e proibição da prática da Maçonaria em todo o Egito, alguns Mestres que na verdade eram sacerdotes do culto proibido, fugiram para outros países, vindo alguns parar no Brasil, isso entre 1964 e 1970, onde restabeleceram a doutrina secreta. Aproveitando-se da condição de imigrantes árabes, que lhes dava livre acesso ao pais e total liberdade de movimentação bem como estabelecimento de residência e comércio, aliando essa facilidade ao fato de conhecerem as Palavras, Toques e Sinais da Maçonaria Tradicional ou Universal, pois haviam adotado a prática do REAA de 1806, puderam se locomover no chamado Mundo Maçônico e mantiveram contato com os maçons no Brasil, alguns inclusive com os quais já mantinham contato à distância ou por intermédio de outros maçons e assim puderam prosseguir com o seu Culto Sagrado, nunca revelando a sua verdadeira identidade para os demais. Alguns poucos maçons, daquela época, tiveram contato com esses Mestres refugiados e adquiriram o conhecimento que eles tanto guardavam, mas a tentativa da introdução do Rito ARABE junto a Maçonaria Brasileira foi totalmente descartado, mais por motivos políticos internos da maçonaria do que propriamente por motivos filosóficos. Alegavam, os maçons daquela época no Brasil, que o Rito adotado no mundo todo e reconhecido como egípcio era o de Memphis-Misraim e não o Rito ARABE o qual, por sua vez, praticava uma densa ritualística voltada para o ocultismo, pratica aquela, que fugia das tradições aceitas. Um dos poucos Maçons, fora do Brasil, que fez contato com a Maçonaria Egípcia mas não fora iniciado em seus mistério foi o Mestre Maçom Grau 33, da ordem Maçônica Direitos Humanos (da França) Charles Webster. Leadbeater, o qual, inclusive, faz menção de várias passagens do Ritual ARABE em seus livros. Depois de quase vinte e cinco anos mantendo a Ordem de forma praticamente invisível, os Mestres Maçons do Egito, ainda vivos no Brasil (restam apenas três, dos sete que aqui chegaram, e contam com idade muito avançada) deliberaram que a Ordem deveria iniciar um movimento de expansão, com a abertura de Lojas e a iniciação de novos adeptos e que esse movimento tinha como finalidade preservar e divulgar no ocidente a tradição milenar do Antigo Egito que está contida no Rito ARABE. Desta vez, a ordem não mais se ocultaria, porem preservaria a discrição de sempre quanto aos endereços das suas Lojas e o nome dos seus membros e o sistema adotado para Lojas e Templos difere do conceito atual que a Maçonaria Universal tem de expor suas edificações tornando-as extremamente aparentes bem como seus membros se portam de forma ostensiva, declarando a todo momento o que são. Para esse movimento de expansão foi escolhido o Mestre Maçom do Egito, Dr. Helio Antonio da Silva, que é membro da Ordem desde o ano de 1982, iniciado em todos os Graus Egípcios bem como nos Três Graus Simbólicos do REAA, com o titulo de Sereníssimo Grão-Mestre e que fundou no dia 03 de março de 2010 a Grande Loja Regular e Simbólica da Maçonaria Egípcia no Brasil – GLOMEB, com sede administrativa no Estado de São Paulo, na Cidade de São Jose do Rio Preto. A Maçonaria Egípcia no Brasil do Rito ARABE está em franco movimento de abertura e expansão, é considerada a mais oculta e gnóstica das maçonarias, considera-se inclusiva, uma vez que aceita homens e mulheres em igualdade de direitos, aceitando em seus quadros, também, pessoas portadoras de necessidades especiais, distribuindo a Luz à todos, indistintamente, desde que Justos e Perfeitos de mente e coração. Os interessados em conhecer mais sobre essa Maçonaria poderão entrar em contato diretamente com o Sereníssimo ou com os oficiais da administração através do site WWW.maconariaegipcia.com e-mail: contato@maconariaegipcia.com.br