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T Ó P I C O : Terraceamento das ruas de café nos morros....

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Comentários do Tópico

Terraceamento das ruas de café nos morros....


Autor: Sérgio Parreiras Pereira

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91 comentários

Último comentário neste tópico em: 23/04/2012 20:16:12


Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 16/04/2010 07:22

 

Terraceamento das ruas de café nos morros....

 

O Agrônomo e Cafeicultor Diogo Dias T. de Macedo encaminhou estas fotos de uma propriedade que visitou em Caconde – SP.

Em um  momento em que a cafeicultura de montanha busca soluções para sua permanência, questionamos se poderia ser essa uma solução para facilitar os tratos culturais, facilitar a colheita, reduzir custos....

 

 

 

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Diogo Dias T. de Macedo comentou em: 16/04/2010 10:23

 

Terraceamento, redução de custos e facilidade nos tratos culturais.

 

Olá Sérgio,

Realmente estou animado com o terraceamento, temos que mudar alguma coisa para tentar reduzir os custos, por enquanto nos tratos culturais, mas já estamos pensando em até uma colheita mecanizada nos terraços.

O grande lance do terraceamento está na abertura de uma "micro estrada" em cada rua de café, nossos espaçamentos aqui, variam de 2,8 a 3,5 na rua, concentrando grande parte dos plantios em 3,2 metros. Como as lavouras não foram plantadas com esse propósito, estamos com alguns problemas em grotas e "ruas mortas", mas facilmente contornados com o arranquio de alguns pés. Temos trabalhado com um trator Yanmar 1145 4x4 cafeeiro - 39CV e funcionado muito bem.

Os pés de café ficam no barranco, entre uma rua e outra, e as operações são realizadas dos dois lados dos pés de café. De início fiquei com certo receio, com medo mesmo de acarretar uma erosão, mas com o uso de um subsolador no centro dos terraços, não correu nada de terra, pelo contrário, houve uma bela absorção de água.

Fica aberta agora a discussão dos prós e contras para esse sistema, que pelo que me lembro é mais que milenar, mas o cafeicultor como acomodado que é e em tempos de bonança e mão de obra farta e de qualidade, não se preocuparam em desenvolver "tecnologias" que facilitassem o manejo, principlamente em áreas montanhosas.

Abraços,

Diogo Dias T. de Macedo
Fazenda Recreio
São Sebastião da Grama - SP

Observação: tenho um filme do terraceamento, como faço para posta-ló na Comunidade?

TAGS: terraceamento, redução de custos,

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 16/04/2010 12:10

 

 

 

Diogo,
 
Saudações Cafeeiras....
 
É um filme feito em máquina fotográfica?
Podemos colocar no YOUTUBE e copiar pra COMUNIDADE.
 
Abraço

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Diogo Dias T. de Macedo comentou em: 16/04/2010 16:08

 

Video terraceamento

 

Serjão,

Estou te enviando via e-mail, não tenho muita habilidade com essas coisas ...

A propósito, como faço para baixar essas apresentações que você coloca no ar???

Abraço,

Diogo Dias T. de Macedo
Fazenda Recreio
São Sebastião da Grama - SP

 

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 16/04/2010 18:16

 

 

Vídeo encaminhado por Diogo Dias T. de Macedo

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 16/04/2010 18:29

 

 

Diogo,

Clique no MENU e em seguida DOWNLOAD PRESENTATION.

Tem que fazer um cadastro e faz o DOWNLOAD.

Valeu

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Oswaldo Julio Vischi Filho comentou em: 16/04/2010 20:31

 

Terraço Patamar

 

Caros Sérgio e Diogo,

O terraceamento para ser realizado deve seguir uma norma. Essa norma foi pesquisada pelo IAC e publicada pela CATI. Trata-se do boeltim CATI 206 e se voces analisarem essa norma verão que a declividade máxima para se recomendar terraço agrícola é de 16%, acima disso não se recomenda terraço, mas o que voces mostram nas fotos pode ser considerado como patamares e onde são reallizados patamares, muda-se a classe de capacidade do uso da terra, ou seja, muda-se a declividade. Pode-se fazer isso? Até pode, mas o custo pode ser inviável, portanto, cuidado com o entusiasmo, pois algo que parece a salvação da lavoura pode-se tornar um pesadelo. Lembrem-se que existe uma lei de uso e conservação do solo no Estado de São Paulo e uma prática indicada ou mesmo recomendada para um determinado tipo de solo pode ser um caos em outro tipo.

Já que o Diogo está animado, ele pode entrar em contato com o João Romero, Engenheiro Agrônomo e cafeicultor em Ouro Fino e visitar os patamares construídos na fazenda, que segundo o pai do João, Sr José Peres Romero, tem quatro ruas de café por lance de patamar (escada) e tudo mecanizado.

Um abraço, Sergio e Diogo e muita calma.

TAGS: terraço, patamar, solo

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Diogo Dias T. de Macedo comentou em: 17/04/2010 07:34

 

 

Prezado Vischi,

Já fui ver o sistema dos "patamares" do João Romero, mas o que ele tem feito lá é bem diferente deste modelo, ele tem feito patamares para várias ruas de café, patamares com 10 - 15 metros e plantam de 3 a 5 ruas, o que acontece nesse caso dele é que depois desse patamar, sobra um barranco de 4 - 5 metros, inviabiliza o uso do solo, facilita bem, mas a movimentação de solo dele é muito grande.

No sistema que estamos utilizando aqui, a cada 3 metros de rua de café, faz-se um patamar, isso dá um barranco de 0,5 - 1,00 metro, e a movimentação de solo é bem pequena. Outro ponto interessante é o fato que os pés de café (já instalados) ficam nesse barranco, ajudando a controlar a erosão.

Lógico que ouvir outras opinioões para podermos melhorar a cada dia é sempre bem vindo, obrigado pelos conselhos.

Diogo Dias T. de Macedo
Fazenda Recreio
São Sebastião da Grama - SP 

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 21/04/2010 19:41

 

 

Fotos gentilmente encaminhadas por Hélio Casale

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Guy Carvalho comentou em: 28/04/2010 23:06

 

Café de montanha

 

Parabéns  Diogo, grande iniciativa e conteúdo

Salve mestres José Perez Romero e Hélio Casalle...

O tema é interessante e oportuno. O custo de implantação sempre foi grande entrave para implantação das "banquetas", só que agora esta diferente, há inovação tecnológica com o uso do tratorzinho com lamina. Quero ver de perto...

Minha dúvida é quanto a colheita - ponto chave, há ganhos de eficiência? Vc tem dados sobre rendimento de colheita?

Abraço

Guy

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