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T Ó P I C O : PONTO DE VISTA - A importação controlada de café pelo Brasil - por Francisco Ourique

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Comentários do Tópico

PONTO DE VISTA - A importação controlada de café pelo Brasil - por Francisco Ourique


Autor: Gabriela Rodrigues Narazeth

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12 comentários

Último comentário neste tópico em: 02/11/2016 19:16:09


Gabriela Rodrigues Narazeth comentou em: 26/10/2016 09:20

 

A importação controlada de café pelo Brasil - por Francisco Ourique

 

            As empresas produtoras de café solúvel no Brasil, hoje são cinco quando há alguns atrás eram em torno de uma dezena, estão diante de um verdadeiro choque pela queda vertiginosa da produção do café tipo conillon, produzido em maior escala no Espírito Santo e que foi severamente afetado por seca no ano passado, com regime climático no ano em curso que em nada vai alterar o quadro para o ano agrícola de 2017/18.

            O consumo interno de café solúvel no Brasil não é significativo, sendo o principal mercado destas empresas o comércio exterior. Nos últimos anos a exportação brasileira de café solúvel tem ficado no patamar de 3,6 milhões de sacas, com a exportação de janeiro a setembro de 2016 tendo atingido o expressivo volume de 2,77 milhões de sacas, o que pode significar que o segmento antecipou contratos externos, negociados em padrão anual, para aproveitar a maior disponibilidade sazonal do produto no período de colheita.

            O Brasil nunca foi um expressivo exportador de café conillon nas últimas décadas, toda a produção nacional era utilizada para o abastecimento do mercado interno de café torrado e moído e para a fabricação de solúvel para exportação. No ano de 2014, isto sofreu uma leve alteração pelo aumento da produção agrícola e o surgimento de excedentes exportáveis de conillon. No ano de 2014 foram exportadas 3,4 milhões de sacas e no ano seguinte 4,23 milhões, sendo o recorde em 2002 atingindo a marca de 4,3 milhões de sacas exportadas. Nestes anos, era consenso no mercado que o Brasil caminhava para o patamar de produção de 20 milhões de sacas na produção de café conillon, o que significava que excedentes exportáveis seriam crescentes. De acordo com a CONAB, o Brasil vai produzir no ano agrícola de 2016/17 o volume de 8,35 milhões de sacas.

            Evidentemente todos estão a par da situação e não é meu objetivo neste artigo provar o aperto da indústria do café solúvel ou discutir o grau da quebra da safra. Vou considerar estas duas situações como  dadas para abrir o objeto deste artigo – deve o Brasil importar ou não café.

            Em diversas ocasiões nas últimas décadas tivemos diante de circunstâncias de mercado aonde a indústria do solúvel esboçava projetos para a importação de café. Eu, com meus argumentos, sempre fui contra. Por quê?

Estoques governamentais altos, preços internacionais baixos sem geração de caixa aos produtores agrícolas brasileiros, abundancia de créditos externos em taxas de juros absurdamente mais baixas do que a brasileira, alto endividamento da lavoura, etc.

            Em termos gerais, excluindo-se o produtor de café conillon que teve sua lavoura dilapidada pela seca, as questões acima listadas hoje são diversas.

Os estoques públicos de café no Brasil, hoje de 750 mil sacas, estão, na pratica, esgotados.

Os preços internacionais de café estão em patamar remunerador para a atividade agrícola e não há no horizonte, até fins de 2017, nenhuma ameaça e mudanças bruscas de patamar a vista nos fundamentos do setor! O consumo mundial de café esta crescendo, inclusive em mercados maduros como o Japão e Estados Unidos, para não mencionar Coreia do Sul e novos entrantes, como a China e diversos países exportadores de café.

Pois bem, voltando à questão central: quais são os ganhos e riscos do Brasil importar café? Importação aberta ou controlada?

Antes de entrarmos nestes temas, que arrola argumentos para debate aberto e franco com os interessados, devemos lembrar que vários países exportadores de café importam o produto para suprimento dos seus mercados internos e, quem sabe, para formação de blends de exportação. O volume de comércio entre países exportadores esta há anos entre 8 a 10 milhões de sacas. O Brasil nesta lista só aparece como exportador, particularmente para a Colômbia e México.

Vamos começar pela discussão dos riscos. Regulação de preço, importação de grão contaminado, sistema de fiscalização inadequado, significando que uma fez a porteira aberta não haverá mais controle de nada. Todos estes aspectos negativos existem e precisam de solução.

A regulação do preço do café no mercado interno pela importação, hoje, não é matéria trivial pela simples razão de que não excedentes de café no mundo, particularmente de café robusta/conillon. Se o Brasil importar hoje certo volume de café verde robusta/conillon para industrialização alguém em algum lugar do mundo vai ter que se suprir pela compra desta matéria prima de outra fonte. Como a oferta e demanda mundial projetada pela maioria dos analistas, inclusive a OIC, é de déficit, particularmente de café robusta/conillon, a necessidade de compra vai significar maior concorrência, resultando em maior rigidez aos preços do café. Cenário de ganha-ganha para todos os envolvidos, inclusive para a indústria brasileira de café solúvel que não sofre pelo nível de preço absoluto do café, mas sim se seus concorrentes tiverem acesso à matéria prima mais barata, compondo custos de produção e, possivelmente, preços de venda menores ao mercado consumidor.

De qualquer sorte, calibrar o volume e fluxo mensal de importação bem como o padrão de café é matéria fundamental para reforçar os argumentos anteriores na mitigação do risco em questão.

O Risco da importação de café contaminado é matéria cujos procedimentos e ritos já são amplamente conhecidos. Sua mitigação é questão de vontade, tempo e determinação. No quesito tempo, temos disponível no mercado mundial, estocado na Antuérpia e em armazéns ingleses, algo como um milhão de sacas café conillon exportado pelo Brasil há tempos atrás.

Quanto à questão da porteira aberta não podemos continuar utilizando argumentos pelo simples propósito de barrar a importação, considerando, como veremos abaixo, se existem ganhos nesta ação.

O Brasil só faz fronteira terrestre com alguns países produtores de café, a saber, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai. O risco de importação destes países sempre existiu, mas a questão de logística é uma barreira natural.

Considerando que a importação será em regime especial, por drawback ou outra modalidade prevista na legislação brasileira, como zonas especiais de processamento, e realizada por transporte marítimo há diversas maneiras de mitigar o argumento da porteira aberta. E, no limite, se a irracionalidade tomar conta de agentes econômicos, a liberação controlada de importação pode ser suspensa.

Vamos aos ganhos.

Além do produtor brasileiro de café ter dado um banho quanto ao volume e qualidade nos últimos anos, tendo enfrentado uma década de preços abaixo do custo de produção, ele vem demonstrando crescente amadurecimento quanto à comercialização do produto. O lavrador brasileiro hoje conhece e se informa do mercado de café, tem diversas fontes e canais de comercialização e de informação.

Agora, estamos diante, criadas as condições e estando o mercado favorável ao vendedor, de novos desafios.

O consumo mundial de café solúvel cresce a taxas expressivamente superiores ao do mercado, isto é, o mundo vem bebendo mais café solúvel do que em outras formas. Estimular o crescimento de  produtos com industrialização no Brasil traz benefícios a todos da cadeia, ainda mais se houver identificação clara de “café brasileiro“.

O Brasil, particularmente a lavoura brasileira, precisa dominar a importação controlada de café e estudar e debater como desenvolver a marca café do Brasil e a disseminação de uma plataforma industrial. Com a importância que o país tem hoje, como produtor e consumidor, não pode continuar a ser simples fornecedor de matéria prima mesmo que abrangendo cafés naturais de toda a gama e ligas especiais, ainda que de maior valor, mas de volume limitado.

Evidentemente que a importação de café ou a sua proibição não podem e não devem ser dogmas intransponíveis. Em conjunturas com tendência a formação de estoques excedentes na origem a importação não faz o menor sentido estratégico, salvo em situações de penetração madura de produtos nacionais nas prateleiras dos consumidores mundiais, onde a presença de matéria prima brasileira deve ser responsável pela substantiva parcela do produto final.

Faço esta matéria com o objetivo de abrir a discussão pública de tema da maior importância, de contornos complexos, é verdade, mas de notáveis resultados potenciais.

A importação controlada de café pelo Brasil, resolvido somente em gabinetes, não tem o alcance do escopo que este meio artigo pretende gerar como debate. A situação da indústria brasileira de café solúvel precisa ter uma solução, cujas bases podem servir para a criação de uma plataforma industrial pelo Brasil.

 

25 de outubro de 2016

Francisco Ourique 

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Marco Antonio Jacob comentou em: 26/10/2016 16:02

 

Sim a importação de café

 

Caro Francisco , 

Parabéns por abrir este canal de dialogo , com muita clareza mostrou que é importante a discussão deste tema " Importação de Café" .

Sou favoravel a importação de café dentro de controles rigidos de qualidade .

Os cafés importados arabica ou robusta , devem ser do TIPO 6 para melhor.

Tambem deverão ter controles rigidos fitossanitários.

E por fim um controle de preços mínimos , deixe-me  explicar .

É uma lógica que não podemos importar um produto produzido no Brasil com preços abaixo do custo de produção , disse custo de produção , não preço de mercado.

Assim sendo , a FUNDAÇÂO DOM CABRAL , FGV ou similar , apurará  os custos de produção com ajuda das entidades PROCAFE , INCAPER , EMATER , CATI , SEBRAE , COOPERATIVAS etc.

Estes custos deverão considerar PRO-LABORE do Produtor e custo de sua PREVIDENCIA , proporcional ao tamanho de seu parque cafeeiro.

Tambem deverá ser considerado o custo do investimento , pois o Brazil possui um parque cafeeiro de 2,1 milhões de hectares , que pode ser avaliado em 42 bilhões de dolares , e assim sendo , merece a remuneração de 6% ao ano.

Aproveitando , os custos de produção apurados , como mencionado acima , seriam o balizador para um PREÇO MÌNIMO DE EXPORTAÇÃO de café brasileiro .

Esta mais que na hora de não permitir a pratica do DUMPING , na importação e na exportação .

Espero estar contribuindo para uma saudavel discussão e  aprofundando o tema em questões relevantes para o setor cafeeiro.

 

 

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Arnaldo Reis Caldeira Júnior comentou em: 26/10/2016 16:30

 

País descontrolado.

 

Muito bem senhores,

Só pra saber - pois o perfil não estava completo - pra variar; o sr. Francisco Ourique é o mesmo que foi Suprintendente da COOPARAÍSO ? Aquela cooperativa que faliu ?

Bom agora , falar em controle no Brasil é uma piada pronta, más como na escolinha do professor Raimundo pode tudo, vamos lá. 

É fácil e simples importar café no BRASIL; basta :

1. O governo criar vergonha na cara e determinar o PREÇO MÍNIMO DO CAFÉ, NO MÍNIMO - O CUSTO E PRODUÇÃO DO ANO ANTERIOR- VEJA PLANILHA DA CONAB. Guaxupé 2016 : R$ 480,00 e SS Paraíso : R$ 462,00 e não os RIDÍCULOS E ABSURDOS r$ 330,00.

2. GARANTIR A COMPRA DE 50% DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ PELO PREÇO MÍNIMO VIGENTE ATAUALIZADO.

SIMPLES ASSIM.

 

 

 

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Marco Antonio Jacob comentou em: 26/10/2016 16:42

 

Respeito é bom

 

Arnaldo , 

Conheço o Francisco Ourique , sim ele trabalhou na COOPARAISO .

Ele é um profissional competente do setor cafeeiro.

Um bombeiro sózinho não apaga incendio.

Respeito é bom e elevar o debate também.

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Janio Zeferino comentou em: 26/10/2016 18:26

 

IMPORTAÇÃO DE CAFÉ - MAIS RACIONALIDADE NA DISCUSSÃO

 

Acompanho essa discussão há anos e os argumentos não mudam, apesar de tantas mudanças que tivemos nos ultimos anos.

É fato que a quebra da safra do conillon no Brasil vai nos levar a 2 caminhos:

- aumentar o blend de arábica e reduzir a exportação;

- aumentar os preços do café industrializado e afugentar consumidores.

Nós somos o maior produtor e o 2o maior consumidor, portanto suprimento é fator crítico.

Os preços do conillon dispararam no mercado interno e falta café no mundo.

Para onde irão nossos concorrentes que não tem legislação trabalhista e ambiental como a nossa?

Vão aumentar as lavouras e daqui há 2 anos ou 3 anos teremos uma enxurrada de café no mercado

Lembrem-se que o mercado vai precificar esse aumento de oferta como fez em 2012 muito antes do café florescer, amadurecer e chegar aos portos.     

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Marco Antonio Jacob comentou em: 26/10/2016 20:23

 

resposta ao Janio , ex Diretor de Cafe do Mapa

 

Janio , vou tentar responder aos teus questionamentos , apesar que eles  não trouxeram  nenhum esclarecimento  a questão da importação de café .

 

Acompanho essa discussão há anos e os argumentos não mudam, apesar de tantas mudanças que tivemos nos ultimos anos.

R. ( quais mudanças ? politica e gerencial na cafeicultura nenhuma ) 

É fato que a quebra da safra do conillon no Brasil vai nos levar a 2 caminhos:

- aumentar o blend de arábica e reduzir a exportação;

R. ( é uma lógica , só ameniza esta menor exportação se importarmos café , pois não temos estoques )

- aumentar os preços do café industrializado e afugentar consumidores.

R. (É a lei da oferta e procura , se o preço subir será que afugenta os consumidores ?
O que afugenta consumidores é o LIXO que muitas industrias brasileiras vendem como café , o tal extra forte , cafe queimado) .

 

Nós somos o maior produtor e o 2o maior consumidor, portanto suprimento é fator crítico.  

R. (Se exportamos nossos estoques a preços de banana (banana deve ser mais caro) , culpa é da classe dirigente da cafeicultura.)

 

Os preços do conillon dispararam no mercado interno e falta café no mundo.

R. (Reclame para São Pedro ) 

 

Para onde irão nossos concorrentes que não tem legislação trabalhista e ambiental como a nossa?

R. ( Para lugar nenhum , vide o ultimo relatorio de SUSTENTABILIDADE DA CAFEICULTURA .  
Aproveite e diga para as industrias importadoras que exigem tanto dos cafeicultores brasileiros , exigirem tambem dos outros paises fornecedores) .

 

Vão aumentar as lavouras e daqui há 2 anos ou 3 anos teremos uma enxurrada de café no mercado .

R. ( Mentira e DISCURSO FACIL , quero ver quem vai colher café na Colombia com preços de US$1,60 por libra .
O Brasil foi um dos que mais aumentou a produção de café nos últimos anos graças a colher café MECANIZADO .
Favor ler o RELATORIO DE SUSTENTABILIDADE DA OIC , foi publicado ontem ou antes de ontem aqui na RSC .).

 

Lembrem-se que o mercado vai precificar esse aumento de oferta como fez em 2012 muito antes do café florescer, amadurecer e chegar aos portos. 

R. ( Sem politica cafeeira DECENTE  e as propostas antigas e arcaicas , não iremos a lugar nenhum.
Um bom remedio  é PREÇO MINIMO DE EXPORTAÇÃO baseado em reais custos de produção , ver meus comentarios a respeito deste tema .)

 

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Arnaldo Reis Caldeira Júnior comentou em: 26/10/2016 21:07

 

Marco

 

Desculpe Sr. Marco Antônio,

Não sei onde está a falta de respeito e nem porque se doeu. Aliás sua geração é cheio de gente mimimimim ou dodói. Ninguém pode falar nada que se doem.

Quer saber ;  a vaidade e o ciume de homem é uma merda mesmo e isso é a grande culpa do setor cafeeiro no Brasil . É por isso que não vai mesmo. Líderes obtusos e míopes guiando um bando de cegos e pernetas.

Boa sorte pra quem ficar nesta canoa furada.

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Marco Antonio Jacob comentou em: 26/10/2016 21:35

 

Arnaldo

 

Arnaldo , 

O que me doeu , você querer imputar ao Francisco qualquer relação ao problema da COOPARAISO  , ele é apenas um profissional que lá foi trabalhar.

A discussão que ele inicia é de extrema importancia e ele fez uma apresentação excelente .

Você deve estar me confundindo , devo ter quase a mesma idade de você , não têm papo de geração , têm papo de atiude  e respeito , e você ta cansado de saber que não sou de mimimi.

Concordo com você a vaidade e ciume de homem  e com o resto que você falou tambem ,  Líderes obtusos e míopes guiando um bando de cegos e pernetas.

 

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Antonio Augusto Ribeiro de Magalhães Filho comentou em: 26/10/2016 22:45

 

O bom debate

 

O bom debate pressupõe uma discussão rica em ergumentos, em teses, hipóteses e idéias, não nas pessoas.

Grandes seres humanos já disseram e fizeram besteiras, nem por isso se tornaram menores.

Fascinoras já deixarem legados positivos, nem por isto se tornaram bons.

Há uma frase atribuída a Voltaire (existem hipóteses de que na verdade a frase é de uma de suas biógrafas tentando resumir sua ideologia filosófica): "posso não concordar com uma palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito em dizê-las"!

Vamos fazer o bom debete, lutar a boa luta, defender ideias, conhecimentos, enfim, pelos trilhos do "peabirus" construir o conhecimento.

Se temos conteúdo, podemos nos alicerçar neste conteúdo. Não há, pois, necessidade de se discutir indíviduos ou seus feitos, mas sim, suas propostas e idéias.

Acredito que esta pode ser uma grande discussão, e seus resultados poderão contribuir com nossa cafeicultura, que deve ser do tamanho do conjunto que a faz.

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Janio Zeferino comentou em: 28/10/2016 15:35

 

IMPORTAÇÃO CONTROLADA DE CAFÉ

 

Caro Marco Jacob,

Minha opinião sobre importação de café:

- abrir importação somente para processamento e reexportação como solúvel ou cápsulas para compor blends com café nacionais;

- as certificadoras internaiconais se valem da legislação vigente no país onde o produtor quer se certificar, ou seja, se a lei local não exige nada as certificadoras também não. Enfim, a luta é junto as certificadoras e OIC para que se tenha um padrão mínimo de exigências para certifcação;

- indústria, importadores, torrefadores etc. queren café certificado para vender ao consumidor final, que exige isso para consumir, mas não está disposto a pagar mais;

- é preciso que produtores se unam para forçar uma "valorização" do seu produto ou partir para ações de marketing no mercado interno e externo mostrando qualidade do seu produto e asim agregar valor;

- governo brasileiro não fará isso. Quem tem que fazer é a cadeia produtiva.

- manutenção de preços fora da curva de qualquer produto tem graves consequências no médio prazo e o café não está livre disso.  

     

 

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