Marco Antonio Jacob comentou em: 15/02/2018 08:42

Consumo nos países produtores de café.

Eduardo , 

veja que você comete contradições , pois disse que o único caminho é o desenvolvimento economico e urbanização dos mesmos , e cita em seguida a Etiopia , com um consumo de 2,2 kg per capta.

Sabemos que a ETIOPIA não se enquadra em duas das condições citadas por você , renda e clima . 

Desenvolver a cultura de consumir café é a grande missão dos experts em café , pois consumir café é gerar riqueza  e  estará ajudando os proprios paises produtores a se tornarem mais desenvolvidos .

Lembre-se , eu disse que um aumento de apenas 200 gramas per capta  nos PAISES PRODUTORES acarretará num aumento de consumo de 9,7 milhões de sacas. 

O que temos que difundir , inclusive atravez da OIC é a geração de riqueza ao se consumir café para todos as nações produtoras e não produtoras . 

Não existe nada facil , mas não podemos cruzar os braços e esperar , temos que acelerar a busca do crescimento do mercado mundial de café , isto trara beneficios a todos . 

Inclusive em seus post tem a visita e comentário de Jose Dauster Sette , Diretor Geral da OIC , esperamos  contribuições da OIC sobre o tema. 

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Eduardo Cesar comentou em: 16/02/2018 07:13

Análise

Caro José Dauster Sette,

É uma satisfação saber que você gostou da análise. Preparei uma "Parte II" para avançar no tema.

https://coffeeinsight.com.br/sobre-limites-e-oportunidades-para-o-consumo-de-caf%C3%A9-de371ab0c1ae

Abraços,

Eduardo

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Eduardo Cesar comentou em: 16/02/2018 07:41

Etiópia

Marco, citei a Etiópia como exemplo justamente da limitação que a pobreza causa no consumo de café.

Veja, a cultura do café na Etiópia (cultivo e consumo) é mais antiga que o próprio Brasil. Nenhum outro país produtor possui uma relação tão antiga e próxima ao café quanto a Etiópia. Mesmo assim, o consumo per capita deles é de 2,2 quilos. Estamos falando e um dos países mais pobres do mundo. Imagine se eles tivessem um nível de renda médio pelos padrões mundiais. Poderiam consumir o dobro ou o triplo. Somente essa demanda adicional já seria um ótimo estímulo para a cafeicultura local.

Além disso, o consumo de café nos países produtores já está aumentando, como resultado de mudanças culturais, desenvolvimento econômico e a ação de empreendedores. O consumo total da Indonésia aumentou em 3 milhões de sacas entre 2000 e 2017. No Vietnã, o aumento foi de 2 milhões no mesmo período. Na Índia, 1,3 milhão. Na Tailândia, saltou de 500 mil sacas para 1,3 milhão. Na pequena Honduras, o crescimento foi de 63%.

Na África, nos lugares em que há condições para empreender, alguns empresários estão criando as primeiras redes de cafeterias 100% africanas, ajudando a difundir a bebida e valorizando os produtores do continente.

É no trabalho desse pessoal que eu credito para promover o consumo.

Abraços.

Eduardo.

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Eduardo Cesar comentou em: 16/02/2018 07:54

Parte II

Amigos,

Agradeço todos os elogios e críticas que o artigo recebeu. Fiquei muito contente a repercussão. Isso me incentivou a escrever uma continuação, onde analiso outros dados na tentativa de entender se realmente existe um "limite" ao consumo de café e ainda explorar possibiliades para o Brasil no futuro.

A Parte II já está disponível aqui na Redes Social do Café:

http://redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=72397&pag=1

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