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T Ó P I C O : Programa de assistência técnica do Senar é sucesso em lavouras de café em Alterosa (MG)

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Programa de assistência técnica do Senar é sucesso em lavouras de café em Alterosa (MG)


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 25/04/2018 09:04:14


Leonardo Assad Aoun comentou em: 25/04/2018 09:21

 

Programa de assistência técnica do Senar é sucesso em lavouras de café em Alterosa (MG)

 

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O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (AT&G) do Senar Minas, focado no café, é realizado em Alterosa (MG) há um ano e meio. Com proposta de duração de 48 meses, as ações já romperam as dificuldades iniciais e conquistaram os cafeicultores provocando mudanças positivas no trabalho deles.

 

No município, 27 produtores participam do programa que foi iniciado em maio de 2016. Dentro das ações, os produtores recebem assistência técnica do agrônomo do programa, Eugênio Andrade de Souza, que contribui para ajustes nos processos de produção, colheita e comercialização da produção. “São ajustes do trabalho como o planejamento anual, processos de compra, análise da terra, custos de produção, capacitação, entre outras”, enfatizou Eugênio.

Além de todo esse processo gerencial, os participantes também são capacitados em outros cursos do Senar voltados para a cafeicultura. Em Alterosa, o grupo foi capacitado para aplicação de agrotóxicos, manutenção de tratores, custos de produção, classificação e degustação do café, marketing e comercialização. Outros cursos serão programados durante o desenvolvimento do projeto.

Essas ações associadas ao projeto tornam o produtor mais capacitado e apto para atender as exigências atuais do mercado do café. Segundo Eugênio, a maior dificuldade no início do trabalho foi a aceitação da assistência técnica, pois a maioria acreditava que sabia tudo sobre cafeicultura. Um ano e meio depois, o sucesso é tão grande que uma segunda turma poderia ser criada no município com facilidade.

kVoAxQxEngenheiro agrônomo do programa, Eugênio Andrade de Souza (E), e o cafeicultor, Sebastião Rosa (D)

Resultados

Entre os resultados já registrados está o aumento das médias de produção. Quando o projeto foi iniciado, a média entre os participantes era de 28,4 sacos por hectare. Atualmente, este número está em 33,5 sacos. E o que mudou nesse período? Muito. Uma das mudanças veio de encontro ao número da população de plantas por hectare. Os produtores trabalhavam com 3.571 pés e hoje este número é de 4.900 pés de café por hectare.

É claro que nessa etapa do projeto ainda não se tem resultado de produção associado ao maior número de plantas por hectare, mas os poucos ajustes já aplicados resultaram nos números conquistados. Quando as novas lavouras entrarem em produção, o número de produção por hectare será ainda maior.

A comprovação da aprovação do AT&G está no depoimento do produtor José Lopes Terra Júnior proprietário do Sítio Boa Vista, onde mantém 18 hectares de café. Ele afirma que no início do trabalho ele acreditava que estava fazendo tudo certo, mas reconhece que a realidade não era bem assim. Tanto que a última lavoura formada, seis meses antes de iniciar no AT&G, plantou 3.700 pés de café por hectare, esse número poderia ser bem maior se já estivesse no programa. “O nosso trabalho é tranquilo. O Eugênio é um técnico muito participativo e a nossa evolução é constante.”, disse Lopes. Ele também ressalta que o programa foi fundamental para que conseguisse os selos de certificação. “Sem o AT&G eu não conseguiria”. Ele ressalta que participando desse programa e do Certifica Minas recebe mais e importantes informações. Entre os pontos positivos ele destaca a capacitação e a assessoria em custo de produção. “Jamais teria condições de saber o que sei hoje se não estivesse nesse projeto”, concluiu.
Outro produtor que participa do programa, Sebastião Rosa, também confirma os ajustes dos processos de manejo ao longo desses 18 meses. Ele ressalta as suas falhas no manejo, que resultavam em baixa produtividade. Com 30 mil pés de café, ele trabalha sozinho e afirma que há trabalho todo dia na lavoura. “O AT&G melhorou muito o nosso café, mudamos o manejo e hoje estamos acertando as ações do trabalho”. Rosa destaca que a maior dificuldade que enfrentou foi anotar todas as despesas. Mais de um ano depois está mais acostumado a rotina do trabalho.

Fonte: Senar Minas – Regional Passos (Por Denise Bueno) e fotos divulgação Senar Minas/CCCMG

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