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T Ó P I C O : Café: Bolsa de Nova York completa a terceira queda seguida nesta 6ª e acumula baixa de 1,61% na semana

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Café: Bolsa de Nova York completa a terceira queda seguida nesta 6ª e acumula baixa de 1,61% na semana


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 10/08/2018 17:56:22


Leonardo Assad Aoun comentou em: 10/08/2018 18:12

 

Café: Bolsa de Nova York completa a terceira queda seguida nesta 6ª e acumula baixa de 1,61% na semana

 

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta sexta-feira (10) com queda próxima de 50 pontos. O mercado externo recuou nos últimos dias com pressão do câmbio e rolagens de posições no terminal. Na semana, a baixa acumulada foi de 1,61%.

O vencimento setembro/18 encerrou a sessão com queda de 65 pontos, cotado a 107,00 cents/lb e o dezembro/18 registrou 110,05 cents/lb com recuo de 70 pontos. Já o contrato março/18 anotou 113,30 cents/lb com desvalorização de 65 pontos e o maio/19, mais distante, teve baixa de 55 pontos, cotado a 115,65 cents/lb.

O mercado do arábica completou no dia a terceira queda consecutiva após ter subido no início da semana. Segundo informações da Reuters internacional, operadores apontam o enfraquecimento do real ante o dólar norte-americano como um dos principais fatores de pressão para as cotações.

O recuo do real pressionou os preços e encorajou o hedge de produtores, disseram participantes do mercado para a agência de notícias.

O dólar comercial fechou o dia com alta de 1,59%, cotado a R$ 3,8640 na venda, em sessão marcada por forte aversão ao risco no cenário internacional. A moeda estrangeira mais alta tende a encorajar as exportações, mas pesa sobre os preços externos. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.

O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café) divulgou nesta quinta-feira (09) que as exportações do Brasil em julho totalizaram 2,03 milhões de sacas de 60 kg com alta de 27,5% ante o mesmo mês do ano passado. A entidade considera o saldo positivo mesmo diante de problemas observados na movimentação de carga nos portos e navios.

Durante a semana, operadores externos também estiveram atentos à próxima safra. "Lavouras de arábica no Brasil estavam começando a registrar estresse devido à falta de chuva nos últimos meses. Voltará a ficar seco no final de semana. Os meses que antecederam o inverno também mais secos, e essa secura está afetando as árvores", disse o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

A colheita da safra atual está em finalização de colheita e o mercado já revisa as expectativas. "As ideias são de que a safra está um pouco superestimada em 60 milhões de sacas e o transporte do café para os portos continua sendo prejudicado pelos altos custos do frete deixados na esteira da greve dos caminhoneiros que terminou há alguns meses", explicou Scoville.

A colheita de café da safra 2018/19 dos cooperados da Cooxupé (Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé), maior do grão no mundo, chegou a 72,1% até a última sexta-feira (03), segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (08) pela entidade. Os trabalhos no campo ainda continuam atrasados em relação aos últimos dois anos.

Mercado interno

Os negócios com café seguiram isolados após aquecimento na semana passada. "Para o arábica, alguns negócios foram fechados nos últimos dias, devido à necessidade de caixa de alguns produtores; porém, a expectativa também é de que sigam mais calmos nas próximas semanas, com produtores da variedade concentrados nas entregas de negócios futuros", informou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

As vendas de café no Brasil da safra 201/19 chegaram a 38% até o dia 7 de agosto, segundo levantamento da Safras & Mercado, em uma safra projetada em 60,50 milhões de sacas. Segundo o analista da consultoria, Gil Carlos Barabach, a comercialização de café no país seguiu ativa ao longo de julho, primeiro mês da temporada comercial 2018/19.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca R$ 470,00 e alta de 1,29%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 445,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,15% e saca a R$ 440,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com alta de 1,39% e saca a R$ 437,00. A maior oscilação no dia nas praças verificadas ocorreu em Araguari (MG) com avanço de 2,38% e saca a R$ 430,00.

Na quinta-feira (09), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 423,83 e alta de 0,78%.

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Por: Jhonatas Simião

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