Rede Social do Café

T Ó P I C O : Boletim semanal - ano 88 - n° 14 - Escritório Carvalhaes

Informações da Comunidade

Criado em: 28/06/2006

Tipo: Tema

Membros: 5249

Visitas: 26.625.038

Mediador: Sergio Parreiras Pereira

                        

Adicionar ao Google Reader Adicionar ao Yahoo Reader Adicionar aos Favoritos BlogBlogs


Comentários do Tópico

Boletim semanal - ano 88 - n° 14 - Escritório Carvalhaes


Autor: Leonardo Assad Aoun

89 visitas

1 comentários

Último comentário neste tópico em: 11/04/2021 10:55:35


Leonardo Assad Aoun comentou em: 11/04/2021 10:49

 

Boletim semanal - ano 88 - n° 14 - Escritório Carvalhaes

 

Boletim semanal - ano 88 - n° 14

Abaixo está o último boletim publicado.

Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui.

Santos, sexta-feira, 9 de abril de 2021

A semana foi de alta para o mercado de café. Depois das quedas em Nova Iorque na semana passada, os contratos de café na ICE Futures US se recuperam nesta semana. Os para maio próximo subiram 565 pontos, recuperando boa parte das perdas do período anterior, quando recuaram 690 pontos. Fecharam hoje a US$ 1,2725 por libra peso.

No mercado físico brasileiro as ofertas foram melhorando dia a dia. A forte volatilidade do câmbio - continuou o intenso sobe e desce diário, a falta de rumo do valor do dólar frente ao real - dificulta bastante a formação do preço do café em nossa moeda. Hoje o dólar trabalhou em alta forte frente ao real. Fechou com ganhos de 1,79% a R$ 5,6740. Ontem recuou 1,22% e anteontem subiu 0,79%. Na sexta-feira passada fechou valendo R$ 5,7150. Isso acontece em meio a rápidas oscilações no decorrer de cada dia. A moeda americana sobe ou desce rapidamente a cada novo boato, a cada declaração de uma autoridade monetária ou de algum político se digladiando com seus adversários.

Em reais por saca, os contratos para maio próximo em Nova Iorque fecharam hoje valendo R$ 955,08. Ontem fecharam a R$ 942,67. Na quinta-feira passada, véspera do feriado de Sexta-Feira Santa, fecharam a R$ 919,27.

No físico brasileiro os compradores aumentaram o valor de suas ofertas no decorrer dos dias e foram fechados negócios. Mas a maior parte dos produtores que ainda têm café nesta altura do ano-safra 2020/2021 continuou fora do mercado. Os produtores demonstram não querer vender nas bases de preços atuais. Continuam bastante preocupados com o estado de seus cafezais, com o volume insatisfatório de chuvas nestes primeiros meses de 2021, com as temperaturas acima das médias históricas, e com a contínua alta dos insumos. Subiram os preços de fertilizantes, defensivos, combustíveis e energia elétrica. Sabem que vão colher uma safra menor e enfrentam um sistemático aumento dos custos.

Agora estão apreensivos com o início dos trabalhos de colheita em meio ao período mais agudo da pandemia de Covid 19 no Brasil. O mercado físico brasileiro permaneceu firme e comprador por toda a semana, com muita procura por todas as qualidades de café. Os negócios não saem em maior volume porque os preços oferecidos pelos compradores são recusados pelos cafeicultores.

As análises no exterior continuam apontando para preocupações com o abastecimento futuro de café e também com as chuvas abaixo das médias históricas nas regiões cafeeiras brasileiras nestes primeiros meses de 2021. O rápido avanço da vacinação contra a Covid 19 nos EUA, na China e na Inglaterra, aumenta a expectativa de um segundo semestre no hemisfério norte com crescimento econômico, crescimento no consumo e uma gradativa volta dessas populações às ruas, retomando um ritmo de vida mais normal. A forte injeção de dinheiro nas economias americana e europeia visando recuperar a economia deverá também contribuir com o crescimento do consumo de café neste ano e no próximo.

A Starbucks mostrou ser uma boa aposta durante a pandemia. Suas ações não só recuperaram as perdas do ano passado, como também superaram em muito o desempenho de outras redes internacionais de alimentação. Muitos analistas acreditam que a Starbucks voltou a trilhar o caminho do crescimento, após um tumultuado ano, graças à reabertura dos seus dois maiores mercados, EUA e China, o que trará de volta as vendas e a expansão das margens de lucro. Esses mercados juntos respondem por até 61% do portfólio global da companhia, com 15.340 e 4.863 lojas, respectivamente. A previsão é que as vendas cresçam 21% neste ano, um recorde de US$ 28,5 bilhões.

Até dia 6, os embarques de março estavam em 2.403.966 sacas de café arábica, 359.081 sacas de café conillon, mais 290.895 sacas de café solúvel, totalizando 3.053.942 sacas embarcadas, contra 3.279.558 sacas no mesmo dia de fevereiro. Até o mesmo dia 6 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em março totalizavam 3.635.830 sacas, contra 3.836.594 sacas no mesmo dia do mês anterior.

Até dia 8, os embarques de abril estavam em 73.834 sacas de café arábica, 59.182 sacas de café conillon, mais 5.017 sacas de café solúvel, totalizando 138.033 sacas embarcadas, contra 143.917 sacas no mesmo dia de fevereiro. Até o mesmo dia 8 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em abril totalizavam 661.183 sacas, contra 643.247 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 1, quinta-feira, até o fechamento de hoje, dia 9, subiu nos contratos para entrega em maio próximo 565 pontos ou US$ 7,47 (R$ 42,38) por saca. Em reais, as cotações para entrega em maio próximo na ICE fecharam no dia 01 a R$ 919,27 por saca, e hoje dia 09 a R$955,08. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em maio a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 60 pontos.

Escritório Carvalhaes

Visualizar | |   Comentar     |  



1