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T Ó P I C O : Cooxupé lança linha própria de bicos de pulverização

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Cooxupé lança linha própria de bicos de pulverização


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 12/06/2025 13:16:49


Leonardo Assad Aoun comentou em: 12/06/2025 13:00

 

Cooxupé lança linha própria de bicos de pulverização

 

Com foco na cafeicultura e nas culturas anuais, a linha de bicos foi criada para simplificar a indicação e o acesso a esses produtos para os produtores cooperados

Cooxupé lança linha própria de bicos de pulverização

Cooxupé, em parceria com a empresa Solcera Agro, traz uma novidade para seus cooperados: linha própria de bicos de pulverização. O produto proporciona qualidade em tecnologia de aplicação e pulverização francesa para os cafeicultores.

Com foco na cafeicultura e nas culturas anuais, a linha de bicos foi criada para simplificar a indicação. E o acesso a esses produtos tanto para a equipe técnica e de vendas quanto para os cooperados.

Nesse sentido, a Cooxupé preparou um vídeo para explicar o lançamento de sua linha de bicos de pulverização.

Bicos de pulverização

Primeiramente, o Brasil possui diversos fabricantes de bicos de pulverização, que oferecem uma ampla variedade de modelos e tipos para diferentes aplicações. Desse modo, a Cooxupé trabalhou para buscar bicos específicos para a cultura, facilitando a escolha e colocando o que há de melhor para aquela operação.

“São bicos de cerâmica com tratamento de alumina, que traz cinco vezes mais durabilidade quando comparado com outras cerâmicas. Aliás, quando comparado a outros bicos, como bicos de inox ou bicos poliacetal, a durabilidade nem se compara. Um bico de inox tem uma durabilidade com variação de gota até 10 horas, após isso já começa a ter uma variação de gotas acima de 40%. Já os bicos de cerâmica mantêm essa padronização de gotas por muito mais tempo”, explica Rodrigo Albano Silva, do departamento técnico da Cooxupé.

Posicionamento no mercado

Os nomes dos bicos de pulverização da Cooxupé foram pensados para facilitar o posicionamento no mercado (Foto: Divulgação)

Além disso, Rodrigo diz que os nomes dos bicos de pulverização da Cooxupé foram pensados para facilitar o posicionamento no mercado. Por exemplo, o CVA Café (Cone Vazio Avançado) é o bico específico para a cafeicultura. Ao mesmo tempo, o CVB (Cone Vazio Básico) é um cone que terá uma variação de gotas mais alta, mas com custo de produção e entrega menor. Da mesma forma, o CVA Cereais, específico para a cultura anual de cereais.

“Pensando nesse fator, tentamos levar o que tem de mais fácil para o cooperado se sentir à vontade em falar o modelo de maneira mais simples. E saber o que significa essas siglas, porque as nomenclaturas de bicos são feitas por siglas. Mas é muito difícil saber o que elas significam”, conta Rodrigo.

Além dos cones vazios, a linha de bicos de pulverização conta com LQ (Leque Convencional), LA (Leque Indução de Ar) e o LA 35 (Leque Angulado com 35º).

Linhas específicas

Conforme o consultor técnico da Cooxupé, duas linhas específicas são para o café. Segundo ele, no CVA, o produtor consegue economia em deriva e variação de gota, com maior qualidade, penetração e cobertura nas plantas de café, por ser uma cultura alta e vertical. De antemão, também foram pensados bicos para culturas anuais, tanto para pulverização de inseticida e fungicida, quanto para pulverização de herbicida.

Rodrigo Albano reitera que um dos grandes custos de produção, tanto do café quanto das culturas anuais, está ligado diretamente às pulverizações.

“Grande parte desse dinheiro que passa durante o uso de um pulverizador acaba passando pelo bico. Desse modo, a escolha correta desse material faz total sentido, justamente pensando na economia de produto e na preservação ambiental. E, ao mesmo tempo, no controle das doenças e das pragas de maneira efetiva”, destaca.

Variação de gotas

A Cooxupé trabalhou para buscar bicos específicos tanto para o café quanto para culturas anuais (Foto: Divulgação)

A escolha inadequada ou a troca tardia das pontas de pulverização resulta em variação de gotas, processo que acarreta prejuízos ao produtor. “Essa variação, que impede a produção uniforme de gotas médias, leva à formação de gotas finas e grossas, causando desperdício”, relata Rodrigo.

“Após cerca de mil horas de uso, é comum que um bico de pulverização apresente uma variação de gotas superior a 30%, resultando em prejuízos significativos. Por exemplo, em um pulverizador com mil reais em produto, uma perda de 30% representa um desperdício de R$300 por aplicação, por tanque. Portanto, é crucial realizar a troca regular dos bicos e seguir as recomendações corretas para garantir uma boa colheita e economizar no processo produtivo”, conclui o consultor técnico.

Fonte: Hub do Café

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