T Ó P I C O : Cafeicultores animados com mercado chinês
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Cafeicultores animados com mercado chinês
Autor: Leonardo Assad Aoun
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Último comentário neste tópico em: 25/11/2025 19:36:23
Leonardo Assad Aoun comentou em: 25/11/2025 19:12
Cafeicultores animados com mercado chinês
Por Rogério Cabral/Fala Marília

O coordenador da Comissão Técnica da Faesp, Guilherme Vicentini, em visita à China, percebeu o crescimento de cafeterias e a mudança de hábitos da juventude
A cafeicultura brasileira tem um espaço gigantesco para crescer na China. Essa é a visão do presidente do Sindicato Rural de Altinópolis e coordenador da Comissão Técnica de Cafeicultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Guilherme Vicentini. Em recente viagem ao país asiático, ele impressionou-se com o número de cafeterias e a mudança de hábitos da juventude, que tem trocado o tradicional chá pelo café.
Embora a proximidade com o Vietnã, outro grande produtor mundial, seja uma ameaça, a qualidade do café brasileiro faz com que seja essencial na construção dos blends para o dia a dia. Durante a feira internacional e as visitações a fazendas de chá e torrefadoras de café, ele pode perceber as oportunidades de ampliação do mercado, atendendo a todos os públicos.
“Foi uma experiência muito boa, pois conseguimos ver o grande boom que está sendo revisto para o mercado de café. Há um investimento grande em cafeterias, como parte de um novo entendimento do produto, e a transformação do café como elemento de união de jovens e energia para os trabalhadores locais. Também visitamos um centro de pesquisa cafeeira, que tenta adaptar robôs para a plantação”, explicou Vicentini.
A cidade de Shanghai, a maior da China e uma das mais populosas do mundo, tem 29 milhões de habitantes, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 766 bilhões. Na cidade são 7.600 cafeterias e a principal empresa, a Luckin Coffee, criada em 2017, que hoje possui 26 mil estabelecimentos no país, tem planos de chegar a 50 mil nos próximos anos.
“Eventos como esses ajudam na interpretação dos desafios do futuro, com o fomento à produção para atender a todos os mercados. Participar de feiras e visitações como essas permitem que os produtores conheçam novidades que ainda não chegaram ao Brasil e entendam a importância do trabalho que desempenham”, afirmou Tirso Meirelles, presidente da Faesp.

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