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T Ó P I C O : Controle da cochonilha-da-roseta no café Conilon

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Controle da cochonilha-da-roseta no café Conilon


Autor: Agda Silva Prado

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Último comentário neste tópico em: 30/09/2010 10:37:05


Agda Silva Prado comentou em: 30/09/2010 10:27

 

Controle da cochonilha-da-roseta no café Conilon

 

Em lavouras novas, ainda com a ramificação próxima ao solo, os ataques têm sido mais severos e com mais frequência do que nas adultas.
Bayer CropScience

 
 
 

A cultura de café Conilon no Espírito Santo vem se destacando anualmente em produtividade devido à adoção de tecnologias, principalmente no que se refere à seleção de novos cultivares, irrigação, nutrição e manejo das áreas. O uso destes métodos, além de melhorar a produtividade, garante a sustentabilidade da produção nas propriedades, colocando o Estado como maior produtor de Conilon.

A praga mais temida pelos produtores desta variedade de café é a cochonilha-da-roseta, que compreende um complexo de espécies pertecentes ao gênero Planococcus. As mais comuns são as P. citri e P. Mino, e ambas vivem em colônias constituídas por ninfas e adultos, são muito parecidas e também conhecidas como cochonilha branca (Fornazier 2009).

No período de inverno, a cochonilha se aloja no solo, onde se alimenta de raízes e radicelas. Já o período de trânsito ocorre a partir de agosto, com o início das chuvas ou irrigação para indução floral e vai até dezembro. Nesta época pode-se observar a movimentação das espécies adultas nos caules e hastes do café e também se percebe que as plantas atacadas apresentam coloração amarelada e respondem pouco à adubação e à irrigação.

A cochonilha se aloja na roseta junto ao botão floral, às flores e ao chumbinho (grão ainda pequeno), onde forma a colônia, que é composta por ninfas e adultos. Seu principal dano é a sucção da seiva, que provoca a mumificação do chumbinho e forma uma roseta com pequeno número de grãos, causando perdas de até 100%. Este fenômeno é conhecido como “roseta banguela”. As espécies adultas liberam uma secreção esbranquiçada que forma uma proteção especial para toda a colônia junto à roseta, comprometendo assim a penetração do inseticida e dificultando o controle da praga.

Em lavouras novas, ainda com a ramificação próxima ao solo, os ataques têm sido mais severos e com mais frequência do que nas adultas, em que é feita a poda de manutenção e o monitoramento. Esse último se torna uma importante ferramenta para os produtores obterem um controle mais eficaz, pois permite saber qual o período de trânsito da praga antes que a mesma chegue à roseta. 

Para auxiliar no tratamento, encontra-se no mercado Premier Plus, fungicida e inseticida da Bayer CropScience, recomendado para o controle simultâneo da ferrugem, do bicho mineiro e das pragas do solo. O produto possui aplicação mecanizada e via gotejo, e reduz a subida da cochonilha, controlando também suas colônias. Além disso, a composição de Premier Plus melhora o sistema radicular da planta, fazendo com que absorva mais água e nutrientes, o que resulta em mais vigor e produtividade.  

Quadro: Avaliação da produção de cafeeiro Conilon submetido a tratamento de solo por vários anos consecutivos.


Fonte: 31 CBPC, Guarapari, 2005

Fonte: Portal Dia de Campo

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