Conceicao Moura comentou em: 07/05/2009 23:42

A Galinha

A metáfora tem diversas interpretações.

Se a considerarmos no âmbito social é plausível o senso de missão. É o idealismo do líder que contagia os que necessitam de um norte.

Este líder quando formado nas virtudes não arrefece, mesmo quando humilhado, ao contrário as vicissitudes o fortalecem (Nossa parece uma descrição de um santo!)

Mas guardadas as limitações humanas, quero dizer que a galinha se imbuída do verdadeiro espírito de liderança, mesmo com a restrição do seu campo de ação, não se teria deixado subjugar.

Na vida real, quando a sobrevivência é tão custosa, até mesmo um ser forte por perder o élan e a motivação para prosseguir em seus ideais.

Aquele que tem uma missão a cumprir tem que estar ciente das barreiras que encontrará em seu caminho, por isso, deve-se fortalecer nas virtudes - é uma batalha diária.

Por outro lado, considerando-se a metáfora no âmbito profissional temos duas situações distintas.

A uma: em que o dono da granja é o detentor do poder. Não há qualquer indicação de que ele tenha interesse (ainda que tenha necessidade) de mudanças ou transformações, mesmo que benéficas.

Nesta condição as galinhas são propriedade do granjeiro e não tem voz ativa, ainda que se rebelem.

A duas: em que o granjeiro contrata as galinhas (é um tanto estranho, pois contratar para morrer? – que seja, é uma metáfora) Melhorando a hipótese, ele as contrata apenas para botar ovos.

A relação das partes é totalmente diferente neste caso.

Poderei comentar na próxima mensagem se alguém tiver interesse.

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Jose Eduardo Reis Leão Teixeira comentou em: 08/05/2009 10:54

Esta galinha incomoda muita gente...

Seria interessante desenvolvermos a metáfora a partir da primeira proposição, citada pela Sra. Conceição Moura, "em que o dono da granja é o detentor do poder. Não há qualquer indicação de que ele tenha interesse (ainda que tenha necessidade) de mudanças ou transformações, mesmo que benéficas".

Para efeito de maior abrangência de compreensão, sugiro extrapolarmos o limite do galinheiro para a atividade produtiva como um todo, como se as "galinhas" dependessem para sua sobrevivência no dia-a-dia de condutas do "dono" como lider ou representante máximo desta atividade.

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Jose Eduardo Reis Leão Teixeira comentou em: 11/05/2009 09:58

Quer seja uma simples empresa ou um grande conglomerado o senso de missão é o grande motivador, focado ao desenvolvimento social não apenas destas, mas a toda humanidade.
Pensando assim, acredito ser importante dar ênfase a este importante foco, pois no mundo dos negócios sua aplicação é básica e fundamental.

A razão dos negócios e empresas possuem no aspecto financeiro as consequencias do que elas possam oferecer à sociedade e não o contrário.
 

A necessidade de lider se faz presente para criar, estabelecer e expandir os conceitos da missão definida pela empresa.
Na ausência de um líder repleto das qualidades e capacidades inerentes a este nada se completa e o comodismo e anarquia se instalam.

Com a galinha foi assim; talvez por não ter sido uma lider, mas apenas motivada sem maiores compromissos com o todo e por orgulho ou vaidade não desenvolveu as potencialidades necessárias para o apoio fundamental.

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Conceicao Moura comentou em: 11/05/2009 23:51

A Galinha

Concordo no ponto da falta de liderança. Talvez houvesse talento ou vocação não trabalhados em um ambiente que não permitia crescimentos.

A verdadeira liderança advém em espaços onde existe a preocupação no desenvolvimento de futuros líderes. Trata-se de questão de segurança quanto às estratégias de crescimento das empresas. O líder é um parceiro da empresa. 

No entanto, dificilmente encontraremos uma pessoa dotada de todas as qualidades necessárias para a liderança todo o tempo.

Cabe a empresa planejar e identificar suas necessidades futuras, podendo, então, desenvolver um grupo de prováveis líderes com os conhecimentos que interessam à organização.

O que encontramos no dia a dia são empresas que não têm esta capacidade de desenvolver líderes eficazes, situação agravada pela dificuldade de os funcionários entenderem os conhecimentos e necessidades negociais da empresa.

É simples falar que a solução está em alinhar os conhecimentos dos funcionários com as prioridades da empresa.

E na verdade é simples mesmo.  O funcionário focado no seu crescimento profissional e pessoal junto com o crescimento da empresa resulta em liderança produtiva que orienta seus subordinados, transmitindo-lhes segurança, atraindo e retendo valores e talentos.

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