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T Ó P I C O : 60,5 kg SERÁ O PESO ETERNO DE UMA SACA DE CAFÉ?!

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Comentários do Tópico

60,5 kg SERÁ O PESO ETERNO DE UMA SACA DE CAFÉ?!


Autor: Flávio Bambini

16.658 visitas

18 comentários

Último comentário neste tópico em: 30/07/2010 15:04:37


Antonio Sergio Souza comentou em: 27/07/2010 22:05

 

Douglas,

 

Não sou tecnico para informar o que ocorreu, eu sei o fato e o fato foi que um carreganto total de container foi rejeitado, por que foi danificado por causa da sacaria de polipropileno.

O proprio Professor Flavio, em Araguari disse que pode ter o corrido que o café não estava com 11 graus de umidade e sim com 12 graus e isto com o calor e estando abafado ter provocado a perda SIM POR FALTA DE RESPIRAÇÃO.

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Josiane Cotrim Macieira comentou em: 28/07/2010 09:57

 

60,5 kg SERÁ O PESO ETERNO DE UMA SACA DE CAFÉ?!

 

Confere, Eduardo. Na Nicarágua fala-se o tempo todo en "quintal", antiga medida espanhola, acho, correspondente a 100 libras, aproximadamente 45 quilos. 4 arrobas??

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JOSE GABRIEL WEINBERGER comentou em: 28/07/2010 11:11

 

Sacaria de juta...Sacaria de polipropileno......Á Granel

1kilograma ~ 2,20462 libras   --------  1 libra ~ 0,453559237 kg 

 

Saudações,

O  assunto de amostragem de café verde seja de sacaria ou á granel  foi   tratado em reuniões (ABNT/TC34 SC15)  interrnacionais entre  representantes de paises produtores e de paises  consumidores.

Alguns compradores preferem receber o café verde á granel em containers de 20 pés, outros contrinuam preferir receber em sacaria de juta.  Sacaria de polipropileno  com  500-1000 kg de café também é aceitavel por alguns.

Armazenamento do café é um assunto que continuadamente é estudado.

No Brasil produz 40-50 milhões e no mundo mais de 130 milhões de sacas de café. A logistica desse produto deveria ser estudada com muito profissionalismo já que é um item muito importante no custo do produto.

Abraõs, Weinberger 

Jose G. Weinberger 

 

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Diogo Dias T. de Macedo comentou em: 28/07/2010 16:58

 

O tipo de sacaria vai depender do que o cliente quer!!!

 

Prezados,

Cada um tem ponto de vista diferente, mas o que vale mesmo é o que o cliente quer ... mas que deveria ter um maior estudo sobre a logistica do café isso deveria ter ... a Cooxupé em seu novo armazém está montado um sistema para receber café a granel e ensacado, a vantagem do granel é o custo. Hoje várias empresas estão preferindo comprar a granel, já que não vão ter o problema de dar um destino a sacaria de juta. 

Fizemos algumas exportações para Suiça e Japão em caixas de papelão, com café embalado em sacos aluminizados de 4 x 6,25 kg = 25kg, mas o valor pagou por isso. Outra fez, no concurso da ABIC, tivemos que embalar o café em 30,25kg pois a transportadora que fez o despacho também não pegava em 60kg.

Quanto a sacaria de prolipropileno, fiquei sabendo que estava dando problema de empilhamento nos armazéns, por conta de serem mais lisa não coseguiam fazer pilhas mais altas.

As empresas de fertilizantes já trabalham com uma sacaria de 25kg para clientes que necessitam e tenham em seu PPRA a proibição do transporte manual de cargas superior a este peso. Na NR11 - Transporte .... e NR17 - Ergonomia, não são citados valores máximos de peso por trabalhador.

Mas convenhamos, 60,5kg é peso prá burro, só quem já enfrentou uma é que sabe, isso já deveria ter mudado a tempos.

Então ... como falei ... vai depender ainda do cliente, mas muitos armazéns e até mesmo fazendas já estão se adaptando para o transporte a granel. No nosso caso, que trabalhamos com micro lotes temos que continuar na sacaria, mas a de 30,25 quilos resolveria bem!!!

Saudações cafeeiras ...

Diogo Dias

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Gustavo Figueira de Paula comentou em: 28/07/2010 21:08

 

Saca de polipropileno: respira ou não respira?

 

O polipropileno, também conhecido como PP, é um conhecido de todos nós - vejam rótulos de refrigerantes  (aqueles mais brilhantes) e os pacotinhos de bolacha, sabem aqueles de embalagem dupla? Os internos sempre são de PP.

A razão de usar PP na embalagem interna (também na externa) para biscoitos é justamente a excelente impermeabilidade do PP juntamente com elevada transparêcia, bom aspecto e fácil formação de filmes.

PP também é excelente para fibras, e a famosa ráfia nada mais é que um composto à base de polipropileno.

Ocorre que se tivermos uma saca feita com fibras de PP trançadas de modo IGUAL a uma saca de juta, a respiração do café será NORMAL, tal qual com a juta. Se tivermos uma trança de malha fechada, como numa saca de ráfia, por exemplo, para adubo, entáo teremos problemas de respiração!!

 

FIQUEM ATENTOS: SACA DE PP PODE OU NÃO PERMITIR A RESPIRAÇÃO, DEPENDE DA SACA!!

 

Quem tiver interesse de testar, usa a saca de PP que imita a saca de juta (imita até na cor!!), esta deve funcionar bem.

Gustavo.

 

 

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Ilton Sagioro comentou em: 29/07/2010 11:52

 

Sacaria de juta para café

 

Tomando conhecimento dos comentários feito pelo Sr. Juliano Tarabal, em relação as dificuldades encontradas em relação a produção e abastecimento de sacaria de juta, temos a informar e esclarecer o seguinte: 

Estamos encontrando neste ano de 2010 um certo desconforto e dificuldades no abastecimento de sacaria de juta para cafe, fator ocasionado pela grande quebra de safra de juta e malva na região amazonica,  verificada na safra de 2009. Perdeu-se praticamente 60% da safra, visto que a cheia dos rios (região produtora)  atingiu a níveis só verificado em 1953. Como a Castanhal tem junto ao governo do Amazonas e da propria Conab um compromisso em adquirir toda a fibra plantada e colhida, não buscando em outros mercados externos produto semelhante, fomos apanhados de surpresa. Lembramos que vivem na região amazonica mais de  15 mil familias ribeirinhas trabalhando e dependendo da juta/malva para sua subsistência  e sobrevivência. Nesses espaços de terra não se planta outra cultura, a não ser  juta e malva, visto que o ciclo chuvoso inviabiliza outra plantação.

Assim, fomos forçados a nos abastecer (comprar) de fibra originária de Bangladesh o que obrigou a diminuir o rítmo de produção de sacaria para cafe em nossa fábrica ate a chegada do navio. Esse trâmite  (compra e recebimento) demora em média de 6 a 8 meses. Nesse período, portanto,  tivemos forçosamente que puxar o freio na produção e por essa razão os atrasos que estão acontecendo nas entregas de sacaria de juta.

Lembramos porém, que essa situação é completamente atípica e não acontecia a muito tempo. Conforme comentamos acima, fomos realmente pegos de surpresa com essa situação. Porém, a produção está plenamente normalizada, a fabrica trabalha a todo vapor, porém os atrasos nas entregas (compromissos passado) ainda vai continuar acontecendo por mais uns 90 dias. Quanto a fibra (juta/malva) estamos nos abastecendo no mercado externo, não ficando mais na dependencia exclusiva do mercado interno. Nossa fabrica tem capacidade instalada para abastecer todo o mercado brasileiro, inclusive exportar sacaria para outros países, como já aconteceu em anos anteriores. Estamos em entendimentos com o Ministério da Agricultura e governo da amazonia para triplicar a produção da fibra, já que existe espaço para isso. 

Para terem uma idéia nos idos de 1980 a produção de fibra na amazonia atingiu a 95 mil ton. ano e hoje a safra é de aproximadamente 15 mil ton. Verifica-se que a região está dotada de terra suficiente para alcançar a mesma produção caso necessário. Assim, como se depreende não será a falta de matéria prima que vai afetar o fornecimento de sacaria de juta para cafe e outros seguimentos. A mão de obra hoje tambem não é problema, pois os funcionários que conosco trabalha, são pessoas especializadas e treinadas para as funções que exercem. 

Esperamos ter esclarecido essas dúvidas de um modo geral, para que não fique a imagem negativa  do setor de sacaria de cafe, já que a Castanhal tem sido ao longo dos anos fornecedora quase que exclusiva de produtores  e exportadores de cafe.

Um abraço

Ilton (gerente de vendas)    

 

 

 

 

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José Augusto Rizental comentou em: 29/07/2010 13:31

 

Nem juta nem polipropileno! Pensar Diferente!!

 

 Nos temos um mercado no Japão que compra cafés em sacas de 30 kg de juta, o que levam em consideração neste mercado é a facilidade de manuseio e também exposição da saca sem ocupar muito espaço

Se olharmos para outros seguementos e sairmos do pensamento "Café" reparamos que as empresas diminuem suas embalagens e conseguem agregar valor ao consumidor final, vendendo isto como parte de seu conceito e ha aquelas em que quebram tabus muito parecido com o café, que foi o caso do leite.

Ha alguns anos atras as pessoas achavam impossível comprar um leite que não estivesse embalado em um saquinho de plástico e quando a Tetra Pak desenvolveu as embalagens para o Longa Vida algumas pessoas criticavam que o mercado não iria aceitar pagar mais pela embalagem.

Temos que definir o que queremos se é vender commodities sem valor agregado ou partiremos para criação da valorização do Café que neste ponto entra o requisito desenvolvimento de novas embalagens e ferramentas, tudo pensando em facilitar a vida dos que pagam preço e não dos que querem apenas volumes.

Hoje não acredito que as embalagens de juta ou polipropileno sejam as ideais por vários motivos que não vem em questão, mas acredito que podemos fazer muito melhor!!  , Espero que meu amigo visionário Prof. Flavio Boren ache a Tetra Pak do café e nos ajude a agregar valor.

Temos que Pensar Diferente!!

José Augusto Rizental - Executivo - Sistema Café do Cerrado

Obs: Opinião própria. 

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Jorge Hiroaki Wada comentou em: 30/07/2010 15:04

 

Penta Box da Daterra

 

O assunto foi meio discutido anteriormente, em um assunto referente ao branqueamento dos cafes. Existe no mercado diversas maneiras de dimuir ou reduzir o envelhecimento gradual & natural do grao de cafe verde.

O Natural, a melhor maneira possivel de preserva-lo, e'mante-lo ainda em seu estado natural, grao em Coco. Descasca-lo somente na proximidade do uso ou embarque.  Talvez o ideal fosse, exporta-lo junto com a casca, porem ha a questao do beneficio residuo, etc.

O Cereja, seria quase a mesma coisa, com o mesmo problema, mante-lo ao maximo c/ o seu pergaminho, ate o momento de seu uso &/ ou embarque. Outro problema, seria o volume. Uma saca de juta c/ cafe em pergaminho, cabe em media 40 kgs (ja fizemos esse tipo de embarque, anteriormente).

Um dos varios mecanismos utilizados no mercado, o Mercado de Cafes Finos em questao, e' o processo a Vacuo utilizado pela Daterra. Sao cafes selecionados e embalados em sacos metalizados de 12,5 kg cada. Posteriormente, sao embaladas em caixas de papelao, c/ duas unidades, ou 25 kg cada caixa.

O peso, segundo afirmacao deles, se deve ao fato de estar adequado as normas trabalhistas de alguns paises, que limitam a capacidade de carga do ser humano a 1/3 de seu peso corporeo, ou media de 30 kg/ pessoa. E um outro fator, seria a capacidade media dos torradores utlizados no mercado europeu, que geralmente possuem uma capacidade de carga media de 10kg/ torra.

Esse sistema, segundo eles proprios afirmam, mantem as caracteristicas do cafe, intacta durante 3 anos (aspecto fisico & qualidade). Realmente e'um mecanismo muito interessante p/ agregar valor ao produto. Sistema utilizado nos cafes de concurso COE do Brasil.

Ha outros mecanismos menos complicados, como o sistema Grain Pro, que utilizam sacas de polietileno adicionando-se CO (gas carbonico). Mas o principio de preservacao, seria quase o mesmo: inibir o contacto direto c/ a luz,  e zerar ou diminuir ao maximo a respiracao do grao de cafe verde.

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