T Ó P I C O : O MEIO-AMBIENTE E O CAFEEIRO
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O MEIO-AMBIENTE E O CAFEEIRO
Autor: Alemar B. Rena
6.750 visitas
16 comentários
Último comentário neste tópico em: 31/01/2013 22:50:48
Edwin Jiménez comentou em: 28/01/2013 00:19
O Carbono 12 e sua Absorção pelas plantas
Distinguido Professor Alemar Rena
A companhia Ergo Corporação do México , chama de Carbono 12 o Carbono no estado 12, que esta na forma branda, dentro na forma branda, está o estado gasosa do Carbono, que é a forma que a planta o capta ou absorve na fotossínteses através do CO2.
O Carbono no estado 12, que vão nos produtos foliares Ergo vão em estado gasoso, quando chega á folha em forma de Carbono gasoso, vai recoberto com ácido láctico que é o que permite facilitar a penetração na cutícula, dentro da folha o Carbono 12, vai como Íon Bicarbonato, com ação aniônica e catiônica, para se unir com todos os elementos nutricionais que tenham cargas negativas o positivas, sejam estes elementos nutricionais encontrados pelo Carbono 12 como anions o cátions, esse a vantagens de ter suficiente Carbono 12 na planta, as funções fisiológicas e bioquímicas se dão em perfeitamente harmonia e de maneira completa.
Todos os foliares vão na forma de íon o na forma de cátion, como não tem Carbono 12, a absorção é mais difícil e tardada na planta.
Me falaram que pesquisadores Brasileiros há jogados em invernadeiros altas concentrações de CO2, para ver a capacidade de aumentar a produtividade das lavouras, por que consideram que as plantas fotossintetizariam mais em essas concentrações Altas de CO2. Agora com esta tecnologia dos produtos Ergo é fácil proporcionar Carbono 12 para que a planta tenha o elemento principal para aproveitar todos os demais elementos nutricionais e poder expressar o potencial produtivo que as plantas traem no código genético dessa variedade o hibrido.
Saudações
TAGS: O Carbono 12,
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Alemar B. Rena comentou em: 28/01/2013 08:06
C¹²
Estimado Edwin
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
Desejo-lhe todo êxito na sua empreitada.
Saudações
Rena
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Paulo Henrique Leme comentou em: 28/01/2013 09:22
Aula
Caro Prof. Rena,
Muito obrigado pela excelente aula.
Um dia a verdadeira ciência vai vencer o alrmismo e a exploração que alguns oportunistas fazem do tema "mudanças climáticas" e concentração de CO2.
As máscaras já começaram a cair no "mundo desenvolvido".
Grande abraço,
Paulo Henrique Leme
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Cristiano Barbosa de Almeida comentou em: 28/01/2013 18:34
O meio ambiente e o cafeeiro
Prof. Rena,
Parabéns pelo artigo. Excelente.
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Antonio Augusto Ribeiro de Magalhães Filho comentou em: 29/01/2013 13:37
Banquete
Caro Rena
Seu texto é um banquete. Servido em quantidade e variedade apropriadas. Fundamentado nas certezas e explícito onde incerto. A diversidade e o contraditório fazem evoluir o conhecimento. A ciência, e os conhecimentos advindos, evolue graças às hipotes, teorias e àqueles que as exercitam e pôem em prática. Parabéns, mais uma questão está posta e deve servir ao debate.
Abraços,
Guto.
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Alemar B. Rena comentou em: 31/01/2013 17:53
O MEIO AMBIENTE E O CAFEEIRO
Caros colegas
Carlos Henrique Leme,
Cristiano Barbosa de Almeida e
Antonio Augusto Ribeiro de Magalhães Filho.
Muito obrigado pelo incentivo. Não tenho feito mais do que minha obrigação. É apenas uma pequena parcela do que deveria pagar pelo que o povo brasileiro gastou para eu poder estudar.
Fico imensamente feliz em saber que posso contribuir para divulgar um pouquinho o modo de como as plantas trabalham para nós, animais, vivermos. E daqui para frente esse conhecimento será cada vez mais fundamental à medida que o ambiente terrestre fica cada vez menos previsível e, como dizem os especialistas, serão mais de 9 bilhões de bocas para alimentar até 2050. Assim, melhorar a fisiologia das plantas é preciso.
Não tivesse eu publicado este artigo em novembro/2012, muitos ficariam pensando que me havia inspirado no seguinte texto publicado pela Science Daily, em 24/01/2013. Apresento apenas o resumo em inglês, para aqueles que gostam de idiomas, e dou, em seguida, uma dica do que os cientistas estão procurando fazer.
Com o meu texto, vai ser fácil compreender o importantíssimo alcance da pesquisa, dentro do assunto alimento no mundo. Não creiam que será para amanhã a aplicação dos resultados. Mas, há pelo menos a esperança de que seja a tempo de mitigar o sofrimento do homem. Vejam o texto da Science Daily ao final.
Eu dizia a meus estudantes, de graduação e pós-graduação, nos idos de 1970 a 1990, que dificilmente o homem conseguiria modificar, em poucos anos, o que a natureza darwiniana levou milhões e milhões de anos para fazer. Mas a ciência do final do século 20 e início do 21 tem rompido todos os paradigmas, transformando em realidade o dito “o que você é capaz de pensar, ou, mais poeticamente, sonhar, você pode realizar “
Não é que agora, cientistas da Universidade Cornell, USA, Thomas Slewnski e Robert Turgeon, publicaram um trabalho, ou mais modernamente no Brasil, “paper”, na revista Plant and Cell Physiology, com o título “ 'Scarecrow' Gene: Key to Efficient Crops, Could Lead to Staple Crops With Much Higher Yields”.
Em suma, identificaram um gene, chamado ‘Scarecrow”, que é responsável pela anatomia Kranz (do alemão “coroa”) das plantas C4, que transferido às plantas C3 pode transformá-las em C4, portanto, que aproveitam melhor a radiação solar dos trópicos, resistem melhor às altas temperaturas e secas, e utilizam melhor o nitrogênio, para falar o mínimo, e que em tese têm maior produtividade. Não esqueçamos que o cafeeiro é uma C3.
Agora é aguardar pra ver!
Saudações a todos.
"Cornell researchers have taken a leap toward meeting those needs by discovering a gene that could lead to new varieties of staple crops with 50 percent higher yields.
The gene, called Scarecrow, is the first discovered to control a special leaf structure, known as Kranz anatomy, which leads to more efficient photosynthesis. Plants photosynthesize using one of two methods: C3, a less efficient, ancient method found in most plants, including wheat and rice; and C4, a more efficient adaptation employed by grasses, maize, sorghum and sugarcane that is better suited to drought, intense sunlight, heat and low nitrogen.
"Researchers have been trying to find the underlying genetics of Kranz anatomy so we can engineer it into C3 crops," said Thomas Slewinski, lead author of a paper that appeared online in November in the journal Plant and Cell Physiology. Slewinski is a postdoctoral researcher in the lab of senior author Robert Turgeon, professor of plant biology in the College of Arts and Sciences.
The finding "provides a clue as to how this whole anatomical key is regulated," said Turgeon. "There's still a lot to be learned, but now the barn door is open and you are going to see people working on this Scarecrow pathway." The promise of transferring C4 mechanisms into C3 plants has been fervently pursued and funded on a global scale for decades, he added.
If C4 photosynthesis is successfully transferred to C3 plants through genetic engineering, farmers could grow wheat and rice in hotter, dryer environments with less fertilizer, while possibly increasing yields by half, the researchers said.
C3 photosynthesis originated at a time in Earth's history when the atmosphere had a high proportion of carbon dioxide. C4 plants have independently evolved from C3 plants some 60 times at different times and places. The C4 adaptation involves Kranz anatomy in the leaves, which includes a layer of special bundle sheath cells surrounding the veins and an outer layer of cells called mesophyll. Bundle sheath cells and mesophyll cells cooperate in a two-step version of photosynthesis, using different kinds of chloroplasts.
By looking closely at plant evolution and anatomy, Slewinski recognized that the bundle sheath cells in leaves of C4 plants were similar to endodermal cells that surrounded vascular tissue in roots and stems.
Slewinski suspected that if C4 leaves shared endodermal genes with roots and stems, the genetics that controlled those cell types may also be shared. Slewinski looked for experimental maize lines with mutant Scarecrow genes, which he knew governed endodermal cells in roots. When the researchers grew those plants, they first identified problems in the roots, then checked for abnormalities in the bundle sheath. They found that the leaves of Scarecrow mutants had abnormal and proliferated bundle sheath cells and irregular veins.
In all plants, an enzyme called RuBisCo facilitates a reaction that captures carbon dioxide from the air, the first step in producing sucrose, the energy-rich product of photosynthesis that powers the plant. But in C3 plants RuBisCo also facilitates a competing reaction with oxygen, creating a byproduct that has to be degraded, at a cost of about 30-40 percent overall efficiency. In C4 plants, carbon dioxide fixation takes place in two stages. The first step occurs in the mesophyll, and the product of this reaction is shuttled to the bundle sheath for the RuBisCo step. The RuBisCo step is very efficient because in the bundle sheath cells, the oxygen concentration is low and the carbon dioxide concentration is high. This eliminates the problem of the competing oxygen reaction, making the plant far more efficient.
The study was funded by the National Science Foundation and the U.S. Department of Agriculture."
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