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T Ó P I C O : Café Pilão: origem, descafeinado, expresso, em grão, onde é produzido

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Comentários do Tópico

Café Pilão: origem, descafeinado, expresso, em grão, onde é produzido


Autor: Carla de Pádua Martins

17.696 visitas

6 comentários

Último comentário neste tópico em: 23/02/2012 17:34:58


Carla de Pádua Martins comentou em: 15/02/2012 17:49

 

Café Pilão: origem, descafeinado, expresso, em grão, onde é produzido

 

 

O café Pilão foi conquistando aos poucos todo o Brasil através de seu café produzido com alta tecnologia e rigoroso controle na seleção de grãos da melhor qualidade. Todo esse esforço, só podia resultar em um café saboroso e de aroma irresistível, um encontro único, que hoje é a cara dos brasileiros. Ao longo de sua jornada, a Pilão estabeleceu uma relação de confiança com o o brasileiro, presente nos lares da família brasileira em diversas ocasiões. Tudo isso fez com que os produtos da Pilão recebesse notáveis reconhecimentos através de premiações. Hoje a Pilão assume a liderança das vendas de café no Brasil.

A origem

Em 1978, a companhia União dos Refinadores de Açúcar e Café lançou um café que apresentava sabor e aroma único, diferenciado com o nome de Pilão. Em 2000, a multinacional norte-americana Sara Lee incorporou a marca Pilão como um de seus produtos. Desde então a Pilão se tornou a principal marca da empresa no Brasil. Com uma vasta experiência no mercado, com atuação em 36 países e com mais de 20 marcas de café no mundo, a Sara Lee transformou o café Pilão em uma marca conhecida e que está presente em milhões de lares no Brasil. Apresentando sempre melhores opões através de características diferenciadas buscando sempre a satisfação de seus clientes.

Veja alguns prêmios conquistados pela Pilão:

- Produto do Ano de 2009, linhas solúvel e cappuccino;
- Onze vezes consecutivas marca “Líder de vendas” na categoria de Café em Pó (SuperHiper);
- Marca de Confiança na categoria Café pela Pesquisa Marcas de Confiança (Revista Seleção);
- TOP 5 pelo 3º ano consecutivo (Revista Supermercado Moderno).

Onde é produzido


Hoje a Sara Lee apresenta várias fábricas espalhadas pelo Brasil, sendo duas destinadas a marca Pilão com cerca de 1000 funcionários. No intuito de ser a maior fábrica de café torrado e moído da América Latina, a empresa inaugurou uma fábrica de 35 mil metros quadrados no ano de 2006, localizada em Jundiaí, interior de São Paulo. Nela a empresa incorporou inovações tecnológicas das mais modernas no processamento e embalagem de café.

 

Produtos

O café Pilão Descafeinado é próprio para quem prefere café sem cafeína, possui menos de 1% de cafeína, mesmo assim consegue preservar o aroma e sabor do café tradicional. É recomendado para pessoas que gostam de café, mas sofrem com enxaqueca, não deixando assim, de saborear uma boa xícara de café.

Para a produção do Pilão Espresso, é realizado uma seleção especial dos melhores grãos brasileiros. É um café forte e muito cremoso. Garantindo a preservação do aroma e sabor do Pilão Espresso, a empresa conta com um moderno sistema de conservação pelo processo de torra e resfriamento. O Pilão Espresso é o café expresso da Pilão na venda em grãos de embalagens de 1 Kg.

Entre as demais linhas da marca Pilão pode-se citar:

- A linha de Cappuccinos Pilão: Tradicional, Cioccalata D’oro, Cappucino Light e Vanilla Dreams;
- O Pilão Solúvel;
- A linha Pilão Torrado e Moído: Pilão, Pilão Intenso, Pilão Sabor e Leveza;
- A linha Torrado e Moído Especial: Pilão Orgânico e Pilão Reserva Especial.

http://www.dsconto.com/861346-cafe-pilao

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Mariano Martins comentou em: 16/02/2012 11:26

 

Havaianas?

 

Essa reportagem, e o comentário subsequente, me lembraram de um artigo que li na revista inglesa The Economist a muitos anos. Nele, comentava-se como as Havaianas, que já foram o símbolo da miséria brasileira, se transformaram em um objeto de luxo e desejo. 

Bão... Eu, como produtor e torrador de cafés especiais, gostaria muito que um dia a Pilão representasse o essa mesma transição, para o café brasileiro... Uma marca que era o símbolo do café nacional (prefiro não comentar o que isso possa significar, por medo de tomar processo), passasse a ser vendida - já com o blend modificado - nas melhores casas do Brasil, Japão, EUA, Europa, etc... 

Obs: O material no qual você, Gustavo, comentou, é um press-kit/briefing. Material que a assessoria de imprensa da Sarah Lee entrega para jornalistas. Não é pago. Os jornalistas, depois, usam esse material como base para desenvolver artigos sobre a Sarah Lee (se der na telha deles). Ele é bastante marketeiro mesmo, e geralmente não é publicado da forma como este foi: ipsis literis (jornalistas tendem a colocar comentários críticos e opinionados em seus artigos). 

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Em um tópico não relacionado à Pilão... Só queria dizer que juntando Riado/Rio e Robusta de baixa qualidade, pequeno Mariano fica com uma PUTA queimação no estômago após um café ruim (ataca minha gastrite, coisa que café bom não faz NUNCA)!
Não tenho nenhuma birra com relação à robusta, gosto muito do blend "honesto" da 7Eleven Americana, que tem bastante robusta. Mas é um robusta legal, honesto. Não é a versão robusta do Rio-Zona...  

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Mariano Martins comentou em: 16/02/2012 15:05

 

Utopia? Acho não...

 

Gustavo,

Eu discordo da sua inferência sobre as Havaianas. Nem todos os produtos deles são simples. A arte e as estampas dos modelos conseguiram modificar bastante o conceito do produto. A sandália virou um pano onde artistas e designers podem pintar suas obras, permitindo que o produto se torne um objeto de expressão individual do usuário. O conceito pode ser simples... Mas o posicionamento que ele conquistou está pra lá de complexo.
Sim, ainda são sandálias de borracha. Mas quem compra os modelos mais requintados, certamente não está comprando apenas isso. 

Com relação à Pilão representar o café brasileiro. Bom... O Brasil ainda é reconhecido internacionalmente como um fornecedor de café de baixa qualidade, em grandes volumes e "bons" preços. Isso está mudando, grandes consumidores internacionais já sabem que também temos excelentes cafés. Mas o consumidor médio ainda tem como TOP-OF-MIND de qualidade o café colombiano ou até o Blue Mountain (sim, ainda tem gente que acredita nisso).

E com relação ao consumidor interno... Meus pais, por exemplo, ainda acham que café bom é:
a) Aquele torrado em casa (não num torrador comme-il-faut, mas na bola, no fogão à lenha)
b) Pilão / Mellita. Aquela adstringência no aftertaste lembra pra eles que eles estão tomando café.  

Agora... O objetivo da Sara Lee não é vender produto de baixa qualidade a consumidor nada exigente. O (saudável) objetivo deles é ganhar dinheiro, manter market share. Num futuro não tão distante, com o consumidor começando a diferenciar um café (técnicamente) bom de um nem tanto, você não acredita que eles se vejam forçados a usar uma base melhor em seus cafés? Competência técnica para fazer excelentes torras eles certamente tem!

Sim, nas havaianas houve uma identificação de novo potencial de mercado. Mas no caso de marcas de café tradicional, vejo a melhoria dos cafés como uma evolução natural do mercado. Afinal, quem começa a tomar um bom café, e quem começa a ter renda para comprar esse bom café (e nossa distribuição de renda brasileira está melhorando muito) dificilmente volta a tomar um café que causa aquele aftertaste desagradável. 

Eu não tomo Pilão. Não gosto da bebida de nenhuma marca da Sara Lee. Mas não acho que eles tenham um plano diabólico para forçar as pessoas tomarem café (tecnicamente) inferior. Eles apenas estão fornecendo o que o público deseja. Mas esse desejo certamente deve evoluir com os anos. 

Não estou aqui sendo utópico. Conheço bastante gente da Sara Lee, e tenho o mais profundo respeito pela competência deles. E sim, acredito que o consumidor médio realmente associe Pilão à qualidade (o script deles não é fajuto, é direcionado ao consumidor médio). 

Fica a pergunta: como mudar esse comportamento do consumidor médio de café? Certamente não vão ser os grandes players que vão fazer isso, pois eles estão em posição confortável. São os novos entrantes no mercado que devem liderar essa missão... E depois, os grandes seguem (ou compram essas start-ups). 

yes

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JOSE GABRIEL WEINBERGER comentou em: 17/02/2012 01:49

 

PILÂO - Sara Lee - DOUWE EGBERTS

 

Prezados amigos,

O Douwe Egberts/Holanda foi adquirida pela Sara Lee alguns anos atrás.

Quando a Sara Lee/U.S. lança um novo produto aqui, a pesquisa foi iniciada 40 ou mais  anos atrás em Utrecht/Holanda.

Tive uma grande admiração pelos técnicos/cientistas envolvidos com café no Douwe Egberts. O conhecimento acumulado sobre café Brasileiro ou de qualquer outro origem de café  é impressionante. Desenvolver novos produtos e testar equipamentos para ligar,  torrar , armazenar , degasificar e embalar café é com eles.

Brasil como primeiro consumidor do café brasileiro no mundo e grande produtor de Conilon, deveria ter um Centro de Pesquisa Público/Privado, criando produtos, visando o consumidor final,  como Sara Lee, Nestlé, Kraft. e outros fazem. 

Saudações, Weinberger

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Willem comentou em: 17/02/2012 08:51

 

CAfé Pilão x Havaianas

 

Creio que o artigo foi muito pertinente e reflete a realidade do café brasileiro: este FOI o sinônimo de café com qualidade brasileiro no século passado reflexo da política de privilégio à exportação do grãos para geração de divisas. Hoje buscamos padrões mais elevados de qualidade e embora não discutamos a qualidade do processo de produção do café Pilão, ele ainda não é e talvez nem será um café diferenciado. Não é interesse das grandes empresas manter um café fino com blends 100% arábica, mas sim café arábica padrão com a maior quantidade de Robusta possivel. Não que isto seja um problema, mas creio que um café com praticamente meio a meio de arábica e robusta não representa uma bebida de qualidade.

Sendo assim, Havaianas continuam sendo as legítimas, afinal ainda não vi uma Havaianas com solado com 60% de borracha e os outros 40% de EVA!

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José Altino Machado Filho comentou em: 23/02/2012 17:34

 

Resposta Simples e Direta.

 

Após ler os longos textos, muito ricos por sinal, apresento uma resposta simples e direta. Primeiramente uma questão: "todo café colombiano é bom ou é bom por que é colombiano?" A questão maior é o Marketing. Quando nós brasileiros, colocarmos a Gisele B. ou o Rodrigo S. tomando café BRASILEIRO na tv mundial, o café colombiano perderá espaço, seja quanto superior for sua qualidade. Isto é fato. Vejam o sucesso que o Sr. Clooney causou ao Nespresso. Acho que vai por aí a discussão no que tangencia a qualidade. A 20 anos atrás quando alguém falava que quase todo leite brasileiro seria comercializado em Tetrapack, todos riam. E o que hoje vemos é cada vez mais um leque enorme de marcas e tipos de café no supermercado. Ao exemplo do que ocorreram com os hortifrutis, a prateleira de café também está se expandindo. E o consumo do tal Café de Qualidade, com ou sem Robusta, Robusta honesto como falou o colega e só quem conhece sabe valorizar, vai enfim depender da renda e oferta. E quem tem um pouco mais de idade, quem tomou Pilão antigamente, sabe que o Pilão que se toma hoje é bem diferente, mesmo aquém da qualidade do público mais seleto exige, mas bem além do que os RZ ainda tomado nas padarias epostos rodoviários.

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