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T Ó P I C O : Entenda o programa Certifica Minas

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Entenda o programa Certifica Minas


Autor: Sérgio Parreiras Pereira

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6 comentários

Último comentário neste tópico em: 09/07/2009 12:52:48


Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 07/07/2009 16:20

 

Entenda o programa Certifica Minas

 

Entenda o programa Certifica Minas

Certifica Minas sairá do papel com a finalidade de promover os cafés sustentáveis de Minas Gerais
 
 

Fonte: AgroCIM

 



 

Na perspectiva de agregar valor ao segmento cafeeiro de Minas Gerais, o governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), lançou o programa Certifica Minas. Serão 800 fazendas certificadas em 2009 pela certificadora internacional IMO Control, da Suíça, e a meta é certificar 1500 propriedades até 2011.

As 383 fazendas já certificadas, e as que ainda farão parte do programa, devem atender a requisitos relativos à sustentabilidade econômica da atividade, aspectos ambientais, legislação trabalhista e rastreamento do produto, em todas as áreas do estado. Para atender tais exigências, 40 extensionistas estarão em contato direto com as propriedades.

Espera-se que os benefícios para o cafeicultor sejam muitos, especialmente na gestão do negócio, com o aumento das oportunidades de comercialização, conquista de maiores nichos econômicos, e consequente aumento da renda, valorizando seu café e sua região produtora.

Para a indústria tem-se uma melhoria da imagem do setor, com a comercialização de cafés que atendem requisitos sustentáveis, aumento da qualidade da bebida, diferenciação de suas marcas com selo de qualidade e aumento do consumo consciente de cafés diferenciados.

Para a comercialização desses cafés, será assinado nesta quarta-feira (08/07), em Belo Horizonte, um Convênio de Cooperação Técnica entre a Abic e a Seapa. A comercialização dos cafés do Certifica Minas deverá atender a certos requisitos, como a "armazenagem em cooperativas, armazéns de empresas particulares ou locais apropriados, vistoriados e aprovados pelos técnicos da EMATER-MG". O credenciamento de armazéns nas regiões produtoras ficará a critério da ABIC. A classificação física e sensorial dos lotes de café será feita pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), nos seus laboratórios oficiais ou credenciados, com a emissão de laudos cuja validade será de 180 dias. O produtor ficará com a responsabilidade da manutenção da qualidade do café durante o período, sendo que é de responsabilidade do produtor o envio da amostra ao IMA.

A ABIC informará às torrefadoras vinculadas ao Programa a disponibilidade dos lotes de cafés certificados no Estado. Fará, também, a conexão entre torrefadora e o produtor para a negociação. O produtor em negociação com a torrefadora deverá encaminhar uma cópia do laudo emitido pelo IMA, juntamente com a amostra, para conferência. Além disso, na entrega do lote de café, se houver divergências entre o laudo emitido pelo IMA ou credenciado e o laudo da prova e contra-prova, haverá arbitragem do lote. Ficará a cargo das partes envolvidas, produtor e torrefadora, nomear dois árbitros de sua confiança, sendo um indicado por cada parte e um terceiro árbitro indicado pelo IMA.

A formação do preço-base para negociação se dará pela metodologia de qualidade da SCAA. Assim, haverá um "preço base", que será o preço do dia para o café tipo 6, bica corrida, bebida dura na região produtora, na qual será atribuído um prêmio dependendo de certas especificações. Pela pontuação da SCAA, com menos de 10% de catação, os cafés com classificação 65 até 72 receberão 10% de prêmio, 73 até 79 receberá 15%, 80 a 84 terá 20% e 85 até 100 receberá 25%. Os cafés com catação acima de 10% receberão deságios que podem chegar a 4,5% para o café acima de 20%.

O trabalho de construção do documento de comercialização foi coordenado pelo Pólo de Excelência do Café (Edinaldo José Abraão, gerente) e teve a participação efetiva das seguintes instituições: Universidade Federal de Lavras (Ufla), Emater-MG, Instituto Federal Sul de Minas, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Centro de Excelência do Café - Sul de Minas e Secretaria da agricultura (Seapa).

 

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 08/07/2009 19:06

 

 

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 09/07/2009 07:14

 

 

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 09/07/2009 07:15

 

 

  •  Café: Indústria e Governo de MG assinam acordo comercial  
     
 

 

Assinatura acordo Seapa


Um acordo assinado nesta quarta-feira (8), em Belo Horizonte, entre a Secretaria de Estado de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) vai valorizar o café produzido nas propriedades certificadas pelo programa Certifica Minas. Os produtores das fazendas com certificação irão receber das indústrias um pagamento entre 10% e 25% superior ao preço de mercado pela saca do café.

 

O Certifica Minas foi criado pelo Governo do Estado em 2007 e é gerenciado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Entre as ações do programa está a certificação de propriedades cafeeiras para atestar a conformidade das fazendas produtoras com as exigências do comércio mundial. As orientações para adequações das propriedades para obter a certificação são feitas gratuitamente pela Emater-MG, enquanto as auditorias preliminares para checar as adequações de acordo com os padrões internacionais são realizadas pelo IMA. Concluindo o processo, uma certificadora de reconhecimento internacional faz uma auditoria final e concede a certificação às propriedades aprovadas.

 

 “O produtor que se dedica a cumprir as normas de certificação do programa terá uma remuneração melhor paga pela indústria. É um prêmio pela qualidade obtida”, afirma o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. A certificação é uma garantia para o consumidor de que as propriedades adotam boas práticas agrícolas em todos os estágios da produção, atendendo as normas ambientais e trabalhistas.São aproximadamente 90 itens avaliados, entre eles o plantio de mudas certificadas, adoção de práticas para o controle da erosão, análise de solo feita por laboratório, reutilização da água usada nos processos pós-colheita, preservação de nascentes, comprovação de situação regular dos empregados da propriedade e identificação do café armazenado permitindo seu rastreamento.

 

Minas já conta com 383 propriedades certificadas pelo programa, a maioria de pequenos produtores. Até o ano de 2011, o Estado deverá somar 1.500 propriedades de café certificadas pelo Certifica Minas. A adesão ao programa é voluntária.

 

A Abic irá informar às indústrias associadas a disponibilidade dos lotes de café das propriedades certificadas pelo Certifica Minas. A associação também irá fazer a conexão entre a torrefadora e o produtor para a negociação. Além da certificação, os cafés também devem passar por uma classificação física e sensorial, que vai determinar a variação de 10% a 25% do prêmio a ser pago.

 

“As vantagens do acordo são inúmeras. Desde a profissionalização do agricultor até a sustentabilidade da produção”, explicou o presidente da Abic, Almir José da Silva Filho. A Abic congrega cerca de 500 empresas torrefadoras e de moagem de café em todo o país.

 

 

Detalhes do prêmio

 

Os produtores de café das propriedades aprovadas pelo Certifica Minas irão receber um adicional entre 10% e 25% sobre o preço de mercado pela saca de café. Essa variação do diferencial pago pelas indústrias é feita em função da qualidade do café determinada pela metodologia do Specialty Coffee Association of America (SCAA).

 

 

Os procedimentos para comercialização entre os produtores e as torrefadoras associadas à Abic são:

 

a)     os lotes de café devem estar armazenados em cooperativas, armazéns de empresas particulares ou outros locais tecnicamente apropriados. Quando armazenado na propriedade, os lotes serão vistoriados e aprovados pelos técnicos da Emater-MG. O credenciamento de armazéns nas regiões produtoras fica a critério da Abic;

 

b)     a classificação física e sensorial dos lotes de café é realizada pelo IMA ou pela Abic, nos seus laboratórios oficiais ou credenciados, com a emissão de laudos com validade de 180 dias. O cafeicultor é o responsável por encaminhar amostra do produto aos laboratórios do IMA ou da Abic e pela manutenção da qualidade do café durante o período;

 

c)      o produtor deve informar à Emater-MG o resultado da análise, com cópia do laudo e a estimativa da quantidade de sacas de café que pretende comercializar. Em seguida, a Emater-MG envia as informações à Abic;

 

d)     a Abic informa às indústrias associadas a disponibilidade dos lotes de cafés das propriedades certificadas pelo Certifica Minas. A Abic também faz a conexão entre a torrefadora e o produtor para a negociação. O produtor deve enviar à torrefadora uma cópia do laudo emitido pelo IMA ou Abic, juntamente com a amostra do café para conferência;

 

e)     na entrega do lote de café, se houver divergências entre o laudo emitido pelo IMA ou Abic e o laudo da prova e contra-prova, haverá arbitragem do lote. Fica a cargo das partes envolvidas – produtor e indústria – nomear dois árbitros de sua confiança, sendo um indicado por cada parte e um terceiro árbitro indicado pelo IMA ou Abic.

 

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  Mais Informações:  31 3215-6565

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Sérgio Parreiras Pereira comentou em: 09/07/2009 07:19

 

 

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Oswaldo Julio Vischi Filho comentou em: 09/07/2009 12:52

 

Diferencial de preço para cafés certificados pelo Certifica Minas

 

Parabéns ao Governo de Minas Gerais pela luta em pról da cafeicultura. São ações como essa que colaboram para o futuro dessa atividade que é extremamente interessante, pois, mantem o agricultor no campo, gera trabalho e riquezas.

O exemplo de luta em pról da cafeicultura realizado pelo Governo Mineiro deveria ser seguido por outros governadores como o de São Paulo por exemplo. Precisamos fazer algo para manter a cafeicultura em SP e esse programa é um bom exemplo a ser seguido.

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