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T Ó P I C O : O Brasil deve colher 62,8 milhões de sacas de café em 2025, diz Rabobank

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O Brasil deve colher 62,8 milhões de sacas de café em 2025, diz Rabobank


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 24/04/2025 15:03:47


Leonardo Assad Aoun comentou em: 24/04/2025 15:01

 

O Brasil deve colher 62,8 milhões de sacas de café em 2025, diz Rabobank

 

A estimativa é de queda de 6,4% em relação à safra anterior; mesmo assim, canéfora deve ter alta de 7,3%

Publicado por: Equipe CaféPoint

A safra brasileira de café 2025/26 deverá atingir 62,8 milhões de sacas, o que representa uma redução de 6,4% em comparação ao ciclo anterior, segundo estimativa divulgada esta semana pelo banco holandês Rabobank. A queda se deve principalmente ao clima seco de 2024, que prejudicou o pegamento das floradas e afetou especialmente o café arábica.

A produção de arábica deverá recuar significativamente em 13,6%, enquanto o canéfora deve bater um recorde histórico de 24,7 milhões de sacas – alta de 7,3%. Apesar disso, a perspectiva é pessimista para Rondônia, um dos principais estados produtores.

Exportações em baixa

Em março, o Brasil exportou 3,3 milhões de sacas, recuo de 4% ante fevereiro e queda expressiva de 25% na comparação com março de 2024. No primeiro trimestre, as exportações somaram 10,7 milhões de sacas, retração de 11% frente ao mesmo período do ano anterior, conforme relatório mensal do Rabobank. A desaceleração é atribuída à entressafra e aos baixos estoques domésticos. A situação tende a melhorar com a chegada da nova safra, prevista para junho ou julho.

Volatilidade dos preços 

Os preços internos caíram em março e abril, embora ainda estejam em patamares elevados comparados a 2023. O arábica caiu 3,2% em março e 2,6% em abril, enquanto o conilon recuou 2,3% e 15,9%, respectivamente. Ainda assim, os preços acumulam alta de 104% para arábica e 54% para conilon em relação a abril do ano passado.

Clima instável 

Após um período seco em fevereiro e na primeira quinzena de março, chuvas retornaram a partir da segunda metade de março, especialmente nas regiões Sul de Minas Gerais e Cerrado Mineiro, aliviando a situação das lavouras.

No cenário internacional, estoques reduzidos e conflitos no Mar Vermelho, aliados às incertezas sobre tarifas de importação americanas, contribuíram para forte volatilidade nos preços do café. Entre o "Liberation Day" e o anúncio da pausa de 90 dias nas tarifas dos EUA, os preços do arábica caíram 6%, mas recuperaram 5% após o anúncio. Fundos não comerciais também têm sido protagonistas nas oscilações do mercado, aumentando ainda mais a instabilidade.

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