T Ó P I C O : Café: Estimativas de safra de empresas privadas derrubam o mercado futuro
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Café: Estimativas de safra de empresas privadas derrubam o mercado futuro
Autor: Leonardo Assad Aoun
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Último comentário neste tópico em: 12/05/2025 19:47:41
Leonardo Assad Aoun comentou em: 12/05/2025 14:06
Expectativa de maior safra brasileira do café arábica derrubou futuros em mais de 3% nesta tarde desta 2ª (12)
Safras & Mercado elevou estimativa da variedade para 65,51 milhões de sacas
Os preços do café passaram a trabalhar com fortes quedas nas bolsas internacionais no início da tarde desta segunda-feira (12), impulsionados pelas últimas estimativas que apontam um aumento significativa na safra brasileira 2025.
Representantes da illycaffè apontam que a queda esperada da safra de café arábica do Brasil em 2025 não deve ser tão grande, uma vez que chuvas em abril podem ter ajudado na recuperação dos frutos, ainda que a possibilidade de maior quantidade de grãos chochos deva ser observada.
Segundo avaliação da Safras & Mercado, a produção brasileira de café 2025/26 está estimada em 65,51 milhões de sacas de 60 quilos, volume que representa um aumento de quase 5% na comparação com a previsão anterior da consultoria. Com uma revisão para cima na produção de grãos arábicas e canéforas, a Safras vê agora uma queda de apenas 1% em relação à safra passada. Para o arábica, a expectativa é de uma safra de 40,46 milhões de sacas, representando uma queda de 11% na comparação anual. Já a colheita de café conilon ficaria em cerca de 25 milhões sacas, registrando assim um aumento anual de 20%.
No 2º levantamento para a safra brasileira da Conab a estimativa de produção ficou em 55,68 milhões de sacas, com um total de 36,98 milhões do arábica e 18.7 milhões de Conilon.
Além disso, na última sexta-feira (09), o USDA projetou que a produção de café 2025/26 em Honduras, o maior produtor de arábica da América Central, aumentaria 5,1%, para 5,8 milhões de sacas.
Diante dessas melhores estimativas de safra, e o peso do dólar ante ao real nesta 2ª feira após o acordo comercial entre Estados Unidos e China para reduzir suas tarifas punitivas, a bolsa de NY trabalhava perto das 12h20 (horário de Brasília) com recuo de 65 pontos no valor de 397,15 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma baixa de 1.395 pontos no valor de 373,80 cents/lbp no contrato de julho/25, uma queda de 1.320 pontos negociado por 369,25 cents/lbp no de setembro/25, e uma desvalorização de 1.240 pontos no valor de 362,65 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registrava baixa de US$ 146 no valor de US$ 5,055/tonelada no contrato de maio/25, um recuo de US$ 154 cotado por US$ 5,072/tonelada no de julho/25, uma perda de US$ 148 no valor de US$ 5,033/tonelada no de setembro/25, e uma queda de US$ 142 negociado por US$ 4,980/tonelada no de novembro/25.
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