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T Ó P I C O : Clima e câmbio pressionam mercado de café

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Clima e câmbio pressionam mercado de café


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 11/12/2025 12:26:43


Leonardo Assad Aoun comentou em: 11/12/2025 12:48

 

Clima e câmbio pressionam mercado de café

 

Essa pressão esteve ligada principalmente ao avanço das expectativas

Agrolink - Leonardo Gottems

Essa pressão esteve ligada principalmente ao avanço das expectativas

Essa pressão esteve ligada principalmente ao avanço das expectativas - Foto: Divulgação

O mercado de café iniciou a semana influenciado por fatores climáticos, variações cambiais e ajustes nas perspectivas globais de oferta e demanda. Segundo a StoneX, as cotações futuras encerraram a semana passada em queda e mantiveram o movimento nos primeiros pregões desta, tanto em Nova Iorque quanto em Londres. Sem alterações relevantes nos fundamentos, o desempenho refletiu sobretudo a atuação de agentes especulativos de curto prazo e os efeitos dos relatórios divulgados pelo USDA para os principais países produtores.

Na bolsa de Nova Iorque, o contrato de arábica para março recuou 1,7% e fechou a US¢ 374,85 por libra peso. Em Londres, o contrato de robusta mais negociado, também com vencimento em março, caiu 5,3% e terminou cotado a USD 4.178 por tonelada. A diferença no comportamento das duas bolsas evidenciou a pressão mais intensa sobre o robusta ao longo dos últimos dias.

Essa pressão esteve ligada principalmente ao avanço das expectativas de melhora nas condições climáticas do Vietnã. O país registrou volumes excessivos de chuva nas semanas anteriores, o que comprometeu etapas de pós-colheita, reduziu a qualidade, atrasou a retirada do café do campo e ampliou os desafios logísticos. Com modelos indicando normalização das precipitações nas próximas semanas, parte das preocupações começou a perder força e contribuiu para o ajuste negativo dos preços.

Ao mesmo tempo, o câmbio adicionou influência ao cenário. A valorização do dólar elevou o peso externo sobre as cotações internacionais. A moeda norte-americana subiu 1,9% na última semana e encerrou cotada a R$ 5,44, reforçando o ambiente de pressão observado nos mercados futuros.

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