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T Ó P I C O : Contratos futuros em NY tentam se sustentar acima do suporte de 134 cents – 28/06/2016

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Contratos futuros em NY tentam se sustentar acima do suporte de 134 cents – 28/06/2016


Autor: Thiago Tavares Botelho

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Último comentário neste tópico em: 28/06/2016 14:20:08


Thiago Tavares Botelho comentou em: 28/06/2016 14:17

 

Contratos futuros em NY tentam se sustentar acima do suporte de 134 cents – 28/06/2016

 

São Paulo, 28/06/2016 – O mercado futuro de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) até que se comportou bem ontem, após o primeiro fim de semana de saída do Reino Unido da União Europeia, também chamada de Brexit, decidida em plebiscito na quinta-feira (23). Os contratos cederam mas continuam tecnicamente acima do suporte de 133,90 cents.

O índice do dólar voltou a subir nesta segunda-feira, o que pode ter contribuído para o fraco desempenho dos futuros de arábica. Os investidores mostram-se cautelosos, ajustando posição defensiva, enquanto as consequências do Brexit sejam melhor avaliadas. Internamente, o dólar também subiu, acompanhando o movimento externo de aversão ao risco. Segundo analistas, a alta da moeda só não é mais forte por causa da leitura de que o Federal Reserve (FED, Banco Central dos EUA) deve adiar a alta dos juros por um prazo mais longo, talvez apenas em dezembro.

O diretor de Commodities, Rodrigo Costa, do Banco Société Générale, informa que o FED deixando para aumentar os juros apenas no fim do ano pode ajudar o mercado. No entanto, “é pouco, depois de tanto capital ter fluído para as commodities e os britânicos terem surpreendido a todos, aparentemente até a eles mesmos”, comenta Costa, em relatório semanal.

Segundo Costa, a volatilidade deve permanecer alta no mercado de café no curto prazo. “A tendência deve ser de baixa, até o mercado ficar mais leve e o ambiente macroeconômico acalmar”, observa. A aposta dos altistas no curto prazo, conforme Costa, deve se concentrar em uma nova solução dos bancos centrais para conter a crise na Europa, ou em uma nova enxurrada de compra em commodities pelos fundos de investimento, ou em algum evento climático que provoque mais perdas de qualidade no Brasil ou geadas.

Os fundos estavam com saldo líquido comprado de 27.000 lotes no dia 21 de junho, em comparação com 19.137 lotes comprados no dia 14, considerando futuros e opções, mostrou na sexta-feira o relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities.

A Somar Meteorologia informa que linhas de instabilidade causam chuva fraca e dispersa sobre a zona da mata de Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia nesta semana. O tempo permanece seco e com grande amplitude térmica entre o Paraná e o sul e oeste de Minas Gerais. “Não há previsão de geadas nas áreas produtoras de café por pelo menos dez dias”, estima a Somar.

Pelos indicadores técnicos, o mercado trabalha dentro do intervalo entre 146,85 cents (máxima de 9 de junho) e 133,90 cents (mínima de 10 de junho).

Os futuros arábica em Nova York trabalharam no terreno negativo em boa parte do pregão de ontem. Os contratos com vencimento em setembro/16 caíram 0,80% (110 pontos), a 136,05 cents. O mercado teve máxima de 143,25 cents (mais 355 pontos). A mínima foi de 139,10 cents (menos 60 pontos).

mercado físico de café continua praticamente parado, como na sexta-feira. Apesar da forte queda dos contratos futuros, o vendedor insiste em valores mais altos, informa corretor de Santos (SP). O comentário na praça do litoral paulista é que café tipo 6, de boa qualidade, safra 2015, foi cotado a R$ 530. O comprador, no entanto, oferece cerca de R$ 520 a saca. Café da safra nova, 2016, vale R$ 525 a saca, mas o comprador oferece R$ 510 a saca. Grãos da safra 2014 são cotados a R$ 490 a saca. Café mais fraco, duro/riado, foi cotado a R$ 450 a saca. Grãos bebida rio são cotados a R$ 420 a saca.

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que as cotações do arábica no mercado físico brasileiro subiram ontem. O indicador Cepea/Esalq do Café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 488,57/saca de 60 kg, valorização de 0,17% no dia. Conforme o Cepea, os cafés de qualidade inferior (tipo 7) continuam apresentando maiores valorizações e maior procura por parte dos compradores.

Os negócios continuam parados para o mercado de robusta. O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 395,19/saca de 60 kg, avanço de 0,69% no dia. O tipo 7/8, bica corrida, ficou em R$ 383,45/saca de 60 kg, alta de 0,33% na mesma comparação – ambos à vista e a retirar no Espírito Santo.

Fonte : Agência Estado 

Via: cafedaterra.com.br

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