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T Ó P I C O : Café : Futuros na ICE acumulam alta de 2 % em Setembro

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Café : Futuros na ICE acumulam alta de 2 % em Setembro


Autor: Gabriela Rodrigues Narazeth

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Último comentário neste tópico em: 30/09/2016 15:14:43


Gabriela Rodrigues Narazeth comentou em: 30/09/2016 14:59

 

Café : Futuros na ICE acumulam alta de 2 % em Setembro

 

A apreciação do dólar ante o real nos momentos finais do pregão derrubou os futuros de café arábica ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Com o resultado, os contratos ainda respeitam o suporte de 150 cents por libra-peso, mas chegam ao fim de setembro com modestos ganhos acumulados, de apenas 2,35% (base dezembro).

Trata-se de um desempenho “frustrante” para os altistas, que viram as cotações da commodity renovar máximas e, inclusive, superar os 160 cents/lb ao longo do mês. No último dia 22, os preços bateram nos 160,90 cents/lb (máxima de setembro), sustentados pelo clima seco no Brasil e pela decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de manter as taxas de juros inalteradas no País. Desde então, porém, passaram a cair, pressionados por chuvas em áreas produtoras do Brasil e sensíveis ao dólar.

Ontem, a moeda norte-americana tirou pouco proveito do petróleo e avançou em meio a preocupações com a saúde financeira do Deutsche Bank. O comentário era de que alguns fundos que compensam derivativos junto ao banco alemão estariam retirando parte do dinheiro em excesso e desmontando posições. O dólar acabou terminando o dia em R$ 3,2540 (+0,96%), alta esta que favorece a comercialização da safra brasileira recém-colhida.

O arábica para dezembro caiu 295 pontos (1,93%), para 150,15 cents/lb. A máxima no dia foi de 154,95 cents/lb (mais 185 pontos) e a mínima de 149,90 cents/lb (menos 325 pontos). O intervalo que vai de 150 cents a 158 cents/lb se mantém, mas há a possibilidade de rompimento desse suporte.

Entre outras notícias, o governo do Vietnã divulgou ontem que as exportações de café pelo País aumentaram 39,6% de janeiro a setembro deste ano ante igual período do ano passado, para 1,394 milhão de toneladas. Só em setembro, foram exportados 120 mil toneladas, uma queda de 21,6% na comparação com agosto.

mercado físico teve mais uma quinta-feira de poucos negócios, com participantes desestimulados por causa das perdas em Nova York. Em Santos (SP), o comentário era que café fino tinha cotação de R$ 520 a R$ 525 a saca. Produto da safra passada saía por R$ 510 a R$ 515 a saca e duro/riado, por R$ 470 a R$ 475 a saca. O bebina rio, por sua vez, estava na faixa de R$ 440 a saca, mas sem negócios realizados.

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informaram que os preços de arábica registraram queda no mercado interno ontem por causa das perdas em Nova York. O Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 502,48/saca de 60 kg, recuo de 1,18% no dia. Diante deste cenário, produtores seguiram retraídos, destacou o Cepea.

Quanto ao robusta, a retração vendedora segue impulsionando os preços da variedade. O Indicador Cepea/Esalq do tipo 6 peneira 13 acima, fechou a R$ 456,29/saca, alta de 0,77% no dia. O tipo 7/8 bica corrida finalizou a R$ 445,13/saca, avanço de 0,63% na mesma comparação – ambos à vista e a retirar no Espírito Santo.

Fonte : Agência Estado

VIA: CAFÉ DA TERRA

 

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