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T Ó P I C O : A inteligência coletiva, a seca, o calor e a cafeicultura - Por Sérgio Parreiras Pereira*

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Criado em: 28/06/2006

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Comentários do Tópico

A inteligência coletiva, a seca, o calor e a cafeicultura - Por Sérgio Parreiras Pereira*


Autor: Sergio Parreiras Pereira

3.242 visitas

5 comentários

Último comentário neste tópico em: 01/03/2014 09:46:46


Sergio Parreiras Pereira comentou em: 17/02/2014 08:36

 

A inteligência coletiva, a seca, o calor e a cafeicultura - Por Sérgio Parreiras Pereira*

 

A inteligência coletiva, a seca, o calor e a cafeicultura - Por Sérgio Parreiras Pereira*

Quem vive o agronegócio café em qualquer dos elos da cadeia sabe que nos últimos 30 dias o grande destaque foi o calor excessivo e a falta de chuvas. Ninguém poderia prever o verão mais quente das últimas décadas e o baixíssimo nível de precipitações no período. O primeiro a anunciar o problema climático e seus possíveis desdobramentos foi o Sr. Arnaldo Reis Caldeira Junior, na Rede Social do Café ( www.redesocialdocafe.com.br ) no dia 15 de janeiro.

Em seu grito de alerta intitulado “Quebra de produção nas safras futuras de café”, Caldeira Junior apresentou sua apreensão: “....No cinturão cafeeiro do Sul de Minas.... não chove há pelo menos 20 dias....” (Clique AQUI). Na época, embora outros integrantes da Rede tivessem mencionado problemas similares em suas regiões, os demais (a imprensa e o mercado) não haviam dado a devida importância às preocupações apresentadas.

Duas semanas depois (29/01), em outra postagem, o tema voltou a ser destacado, desta vez, pelo Sr. Marco Antônio Jacob, na postagem “perda de 6 milhões de sacas de café devido a estiagem e calor” (Clique AQUI). Este debate tomou enormes proporções, apresentando o problema que vinha sendo vivenciado pelos cafeicultores e técnicos no campo. Foi aberto um portal para o debate e a postagem foi visitada mais de 16 mil vezes, com 64 participações de cafeicultores, pesquisadores, extensionistas, agrônomos, técnicos, professores universitários, traders, corretores e interessados em geral. Produtores de pequenas cidades conversando com renomados fisiologistas, extensionistas trocando informações e fotos com traders internacionais, pesquisadores se informando e debatendo com técnicos de diferentes regiões.

A tragédia climática estava instalada e a Rede Social do Café passou a ser a ferramenta de diálogo e troca de informações. Diariamente, a Rede é visitada por mais de 1,5 mil pessoas ligadas ao setor cafeeiro e o que começou com um grito de alerta de um cafeicultor, passou a ser o grande tema de debate e apreensão do setor cafeeiro. Daí para frente, a grande mídia tomou conhecimento do problema e passou a relatar em vídeos, entrevistas, fotos, matérias e artigos o que vinha acontecendo nas lavouras em tradicionais regiões produtoras.

O conteúdo gerado por diferentes meios de comunicação passou a ser reproduzido diariamente na Rede. As informações retroalimentavam a Rede. Esse foi apenas um exemplo dos debates e trocas de saberes que acontece na Rede semanalmente.

E a inteligência coletiva anunciada no titulo? O motivo deste pequeno texto. A inteligência coletiva é um conceito que descreve um tipo de inteligência compartilhada, que surge da colaboração de muitos indivíduos em suas diversidades. Todo ser humano tem algum conhecimento e nenhuma pessoa tem todo conhecimento sobre tudo. E no setor cafeeiro isso vem sendo vivenciado desde a criação da Rede Social do Café. A Rede é o local onde muitos leem e poucos escrevem, mas não por impossibilidade, geralmente por que as pessoas tem medo da exposição. Vale lembrar que todo membro cadastrado pode abrir uma nova postagem ou comentar uma já existente.

As Redes Sociais são capazes de reduzir as barreiras à inovação.  A construção dos conteúdos que circulam e o novo conhecimento formado se dão de forma coletiva e participativa.  É um processo contínuo.  Os canais de comunicação são desobstruídos.  A Internet e as Redes possibilitam a quebra de barreiras, geográficas, temporais, financeiras e culturais. É a democratização da edição e da difusão do conhecimento.

A Rede Social do Café segue diariamente informando e possibilitando a troca de saberes... A Rede é decentralizada... Não tem dono... A Rede são fluxos de informação... A Rede é sua....é nossa....

Utilize-a sem moderação.

Saudações Cafeeiras....

 

Sérgio Parreiras Pereira é Eng. Agrônomo e Pesquisador Cientifico do Instituto Agronômico – IAC. Mediador da Rede Social do Café desde sua concepção em junho de 2006.

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Arnaldo Reis Caldeira Júnior comentou em: 17/02/2014 08:57

 

Parabéns e Obrigado Sérjão.

 

Parabéns e obrigado Sérjão, pela criação da REDE SOCIAL DO CAFÉ.

Em um BRASIL de incertezas, a DEMOCRACIA, A LIBERDADE DE EXPRESSÃO e a OPORTUNIDADE DE OPINIÃO, são de inestimável valor.

Salve a REDE SOCIAL DO CAFÉ.!!!

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Marcio José Marin comentou em: 17/02/2014 09:31

 

Parabéns Sergião !!!

 

Realmente muito interessante, o fato de termos opiniões e informações de vários participantes de diferentes setores do mercado, nos ajuda muito nas tomadas de decisões .

obrigado

grande abraco

Marin.

 

 

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Cristiano Barbosa de Almeida comentou em: 17/02/2014 10:59

 

Parabéns e obrigado, Serjão.

 

A cafeicultura agradece à Rede Social do Café pela seriedade e pela prestação de Serviços e Informações.

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Alisson Rossi comentou em: 01/03/2014 09:45

 

RSC

 

Parabéns Sergio pela brilhante iniciativa da criação da RSC.

Sou membro desta rede desde sua criação em 2006 e embora participe pouco com comentários e tópicos, sou um ouvinte assíduo. Acredito na RSC como importante ferramenta  de mudanças, vale lembrar aquele encontro sobre terraceamento que fizemos e que quem participou pode ver de perto uma grande mudança de paradigma. E aproveitando este gancho vai ai minha sugestão : Que novos encontros como aquele sejam promovidos, que aos poucos a RSC va saindo de trás do computador e mostre a força que tem.

Saudações cafeeiras a todos.  

 

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