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T Ó P I C O : O café mais exótico e caro do mundo chega ao Brasil

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Comentários do Tópico

O café mais exótico e caro do mundo chega ao Brasil


Autor: Leonardo Assad Aoun

969 visitas

3 comentários

Último comentário neste tópico em: 26/06/2019 14:30:50


Leonardo Assad Aoun comentou em: 25/06/2019 22:51

 

O café mais exótico e caro do mundo chega ao Brasil

 

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Os apreciadores de café já devem ter ouvido falar do exótico café Luwak, digerido pelo mamífero Civeta e depois processado e torrado na Indonésia.

Produzido na região alta de Gayo (1.500 metros), nas montanhas de Sumatra, o grão arábica mais caro do mundo chega este mês ao Brasil.

Em uma ação da Indonesian Trade Promotion Center (ITPC), de São Paulo, o café Gayo Luwak Kopi trouxe a proposta de mostrar ao público brasileiro um produto natural, originário de animais que ficam soltos no seu habitat e sem qualquer interferência humana.

Durante à noite esses mamíferos pequenos - que vivem nas florestas tropicais - vão até as fazendas de café e, com olfato apurado, selecionam e comem os melhores frutos. O processo de digestão, com enzimas produzidas pelo estômago dos Civetas, são as responsáveis por dar a eles um sabor de frutas exóticas.

Os agricultores da região percorrem toda a área dos cafezais atrás de rastros dos Civetas e coletam manualmente as sementes das fezes dos animais. A busca é feita cuidadosamente por gente que nasceu e cresceu na região, em um costume passado através de gerações.

Para garantir o padrão de qualidade do café, as sementes são processadas logo após a coleta. Depois de serem cuidadosamente lavadas, secam naturalmente ao sol e, depois de separadas e classificadas, vão para o centro de torrefação.

O processo de torrefação também segue padrões muito específicos: os grãos são apenas levemente torrados e rapidamente resfriados, para preservar o sabor. O café Gayo Luwak é totalmente puro, sem nenhuma mistura, fresco e orgânico.

É importante ressaltar que, ao contrário do que acontece em outras regiões produtoras de café Luwak - onde os animais são mantidos em cativeiro e recebem uma alimentação específica - em Gayo os Civetas ficam soltos na natureza.

Os produtores colaboram com a sociedade protetora dos animais para combater toda produção de café que envolva animais de cativeiro ou qualquer tipo de desrespeito ou crueldade com os animais.

Evento “Indonesian Night”

O Indonesian Night foi realizado segunda-feira (24) e contou com as presenças do Embaixador da Indonésia - Edi Yusup, do diretor da ITPC em São Paulo, Gilang Adi Nugroho, dentre outras autoridades do país. Todos tiveram a oportunidade de provar em primeira mão o Gayo Luwak Kopi em métodos de preparo como espresso, french press, entre outros, feitos por baristas.

O evento será uma imersão na cultura do maior arquipélago do mundo, com esculturas da exposição “Obras Ancestrais das Culturas do Arquipélago“ organizada pelo colecionador Adriano Perna. Houve uma exibição de Artes Marciais.

O café apresentado ao público em breve estará disponível no mercado no valor sugerido de R$ 150,00 (250g).

História do Luwak

Não existem registros precisos sobre a história do Kopi Luwak, mas acredita-se que sua origem seja por volta do século 18 quando os colonizadores holandeses iniciaram plantações de café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indonésia.
Durante o período colonial da Indonésia, holandeses proibiram os agricultores e plantadores nativos de colher frutas de café para uso próprio.

Os nativos notaram que o Civeta comia os frutos e que os grãos de café eram expelidos aparentemente inalterados. Logo, eles começaram a coleta dessas sementes de café e depois limpavam o grão, torravam e moíam para fazer seu próprio café.

A fama do café aromático espalhou-se e os proprietários holandeses queriam também o café. Devido a sua raridade e processo incomum, o café Luwak, mesmo neste época, já era o mais caro da região.

Mais informações do café: www.gayokopi.com

Hashtags: #wildkopiluwak #indonesiancoffee #kopiluwakexperience #mostexpensivecoffee

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Paulo Mazzafera comentou em: 26/06/2019 10:46

 

outra história

 

Alguns anos atrás comecei uma colaboração com um pesquisador suiço e um japones para estudar este café. Um dia, nas análises que fizemos, achamos resíduo de um solvente de tinta. Nosso colaborador japonês foi verificar a propriedade que estava fornecendo o café e descobriu que os animais estavam sendo enjaulados (a grade tinha sido recentemente pintada), os dentes arrancados (pois são um pouco bravos), e tendo quase como única fonte de alimento café em ramos. Bom, largamos a pesquisa. Depois ficamos sabendo que este estava sendo um procedimento comum entre os produtos do Kopi Luwak. Ou seja, regra comum de mercado, se falta o produto, vamos ter que arrumar um jeito de produzir mais, correto?Também existe uma patente do café processado com enzimas, que também tem sido vendido como Kopi Luwak. Talvez o gosto seja diferente, exótico, mas não sei não se vale o preço, principalmente sendo o nosso café muito bom e por conta da maldade com os bichos.

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Marco Antonio Jacob comentou em: 26/06/2019 14:38

 

agradecimentos

 

Paulo , 

obrigado por nos informar e alertar .

Marco 

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